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quarta-feira, 20 de abril de 2011

A mídia e seus interesses!

"O capital manda em tudo."

Essa fala foi feita por um Professor, meu colega, durante uma de nossas manifestações junto com o nosso sindicato, por um reajuste salarial digno, decente.
Conversávamos sobre como o dinheiro, o capital, interfere na organização coletiva de diferentes grupos sociais.
Uns vão à luta por causa dele e outros se afastam, por causa do mesmo capital, com medo de perdê-lo.
E, comentamos também como a mídia interfere nesse processo.
Pois, a mesma, está do lado onde está o dinheiro, o capital...
Que, no caso de Chapecó, não é diferente...
A mídia toda é completamente parcial...
Tem lado...
O lado de quem está com o dinheiro...
A elite empresarial que administra essa cidade (que aqui é de direita, do DEM, sempre é bom lembrar).
Buenas, encerramos nossa conversa com a fala lá de cima, feita pelo meu colega Professor.
E, esses fatos estão no nosso dia-a-dia...
Para exemplificar o que escrevo aqui, vou reproduzir um texto publicado no sítio "Observatório da Imprensa":
É a lógica presente...
Reflexos de um modelo de sociedade.

MÍDIA COMERCIAL
A lógica implacável da mercadoria


Não há qualquer novidade, mas o registro em certas ocasiões – quase um desabafo indignado – se torna obrigatório: a lógica dentro da qual opera a mídia comercial coloca seus interesses empresariais acima de literalmente tudo, ignorando os valores fundamentais da convivência humana em busca de suas metas de lucro.
Não é necessário refazer análises sobre a comprovada relação entre o entretenimento violento, as coberturas jornalísticas da violência e o aumento da própria violência na sociedade (ver, por exemplo, neste Observatório, "A violência urbana e os donos da mídia" e "A mídia e a banalização da violência").
Alguns fatos recentes apenas comprovam o que já se sabe. Confirma-se a hipocrisia ilimitada da grande mídia comercial que, apesar de conhecer perfeitamente as consequências de seus atos, finge não ter nada a ver com o que acontece. Afinal, o Ibope confirma que os índices de audiência das redes Globo e Record cresceram significativamente com a cobertura da tragédia em Realengo (ver aqui).
A lógica do esporte na TV
Há, todavia, um outro lado da lógica do entretenimento associado às transmissões esportivas que nem sempre transparece para o grande público.
Depois do acidente de ônibus com a delegação do Vôlei Futuro, que seguia para o primeiro jogo da fase semifinal da Superliga Feminina contra o Sollys/Osasco, na terça-feira (12/4), iniciou-se uma imensa pressão da TV Globo e da Confederação Brasileira de Vôlei para o cumprimento do calendário e a realização das partidas.
O Twitter de uma das jogadoras foi reproduzido em post no blog do comentarista Bruno Voloch, na quinta-feira (14), e revela a verdadeira dimensão da perversidade desumanizada que opera nessas circunstâncias. Transcrevo:
"Indignada com a CBV, Joycinha desabafa: ‘A TV está pressionando, mas somos seres humanos’
"A pressão da TV Globo e da CBV pela realização da primeira partida semifinal entre Osasco e Vôlei Futuro até o próximo dia 19, deixou revoltada a oposta Joycinha do time de Araçatuba.
"Através do Twitter, a jogadora reclamou e se mostrou indignada:
"‘Nesse momento não tem que pensar em televisão. A televisão está pressionando, mas tem que lembrar que somos seres humanos’.
"Joycinha não economizou críticas aos responsáveis pela superliga:
"‘Psicologicamente estamos muito abaladas. Fisicamente, também não estamos legal. Estamos bem, mas para jogar vôlei, cair na quadra e saltar, não. É preciso ter o mínimo de bom senso’.
"Joycinha está com vários hematomas no rosto e com dores no pescoço.
"Conforme o blog informou, a CBV colocou à disposição do Vôlei Futuro as datas entre 15 e 19 de abril para a realização da primeira partida. A TV Globo não admite a idéia de fazer a decisão da superliga em maio e a data para a decisão está marcada para 30 de abril no Mineirinho em Belo Horizonte."
O que se pode fazer?
A saída para escapar à lógica comercial prevalente na grande mídia é o fortalecimento do sistema público que, pelo menos em tese, coloca o interesse público em primeiro lugar.
Quem sabe, viveremos para ver um marco regulatório que coloque efetivamente em funcionamento o princípio da complementaridade entre os sistemas público, privado e estatal de radiodifusão que adormece há mais de 22 anos no artigo 223 da Constituição?
A ver.

Por Venício A. de Lima em 19/4/2011

É melhor desligar a TV e ler um livro!!!

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