Buenas! Bem Vindo ao Blog do Prof. Diego - "Tema Gerador".

Esse blog é destinado a informar e construir conhecimento referente a diversos assuntos do cotidiano. Sempre a partir de um "Tema Gerador" retirado de falas presentes no mundo real ou virtual de nossas vidas e com a intenção de transformar a realidade!

Aproveite, opine e indique!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Reflexos de um modelo de sociedade!!!

"Sonho com esse momento (de declínio econômico) há três anos. Vou confessar: sonho diariamente com uma nova recessão. Se você tem o plano certo, pode fazer muito dinheiro com isso".

Essa fala é de Alessio Rastani.
Financista "independente".
Feita durante uma entrevista à "BBC".
E. assim como ele, muitos pensam e falam assim.
Reflexos de um modelo de sociedade.
Infelizmente!
Buenas...
Abaixo, um link do "Blog do Miro" que traz um post do sítio "VERMELHO".

Altamiro Borges: O "espírito animal" do capitalismo:

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Ainda sobre os impostos...

Confira no gráfico acima quanto porcento do PIB o Brasil arrecada com impostos.
E, confira também, que tem "gente" que não sabe o que diz...
Buenas!
Ah!
E se quiser conferir o ranking "tributário" mundial, vá ao blog "O Homem que calculava".
...
A fonte do gráfico acima é do sítio "Tijolaço".

domingo, 25 de setembro de 2011

Receita de Domingo!!!

Hoje, uma aula de basquete sobre organização coletiva...
Buenas.

PLANO DE AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

INTENCIONALIDADE: Abordar o conceito de organização coletiva;
PRÁTICA DE ÁREA: Esportes - Basquete;
1º MOMENTO: Provocar a turma para um jogo de basquete, onde cada time terá 24 segundos para tentar marcar pontos. A turma deverá ser dividida em dois times e cada time deverá escolher quartetos para jogar alternadamente. Um quarteto de cada time deverá jogar por vez e os pontos marcados serão anotados para o time e não para o quarteto. Após a realização da atividade, problematizar sobre:
- Como foram os jogos?
- Quais foram as dificuldades encontradas?
- Dá para fazer pontos em 24 segundos ou é pouco tempo?
- Faltou organização coletiva aos quartetos?
- O que é organização coletiva?
- Como isso é importante para a vida das pessoas?
2º MOMENTO: Dialogar com o grupo sobre o que foi problematizado, abordando o conceito de organização coletiva e estabelecendo relações com o jogo. Mostrando que dá para os times marcarem pontos em 24 segundos (que é uma das regras do basquete) se souberem se organizar coletivamente, se jogarem juntos, com um ajundando o outro. Abordar os sistemas de jogo do basquete para dar suporte ao grupo. Dialogar também sobre a importância da organização coletiva para a vida das pessoas nos diferentes grupos sociais, mostrando exemplos de organização coletiva que melhoraram a vida das pessoas (ex: associação de moradores, cooperativas, movimentos sociais...);
3º MOMENTO: Desafiar a turma para uma nova prática, com os quartetos elaborando estratégias para que consigam marcar pontos. Pedir para que mudem os confrontos, não repetindo os enfrentamentos da primeira parte da aula. Pedir também, para que a turma pesquise sobre as diferentes formas de organizações coletivas existentes na sociedade; 

sábado, 24 de setembro de 2011

10% do PIB já!!!

"Me parece que o problema é de gestão".

Essa fala foi feita pelo meu amigo Profº Osmar.
E se referia aí, à questão do financiamento da saúde pública.
Assunto que vem rendendo bastante, principalmente quando se fala em criar mais impostos...
Buenas.
Mas, a fala do Profº ilustra também o que acontece em outras áreas.
Principalmente, na EDUCAÇÃO.
O financiamento, ainda que pequeno, acontece.
Agora, o gestão desse financiamento...???
Mas específicamente, nos estados e municípios...
Vou reproduzir um post do sítio "EDUCAÇÃO POLÍTICA" que traz um "pouco" disso.
Mais especificamente, traz um absurdo!
Retrato das políticas públicas nos munícipios e estados de nosso país...

MUNICÍPIOS MUITO RICOS INVESTEM EM TIMES DE FUTEBOL E CLUBES NA LIGA DE VÔLEI ENQUANTO A EDUCAÇÃO PERMANECE COM ÍNDICES BAIXOS

Pena que prefeitos têm cada vez menos paciência de esperar...

Municípios muito ricos, com dinheito suficiente para investir mais em educação, preferem investir em times de futebol, em clubes na liga de vôlei e basquete ou construir pontes, viadutos, asfaltar ruas. É o que mostra um estudo realizado pelo diretor de Educação a Distância da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), João Carlos Teatini de Souza Clímaco, reforçando a cultura política vigente no Brasil, onde se dá valor apenas para aquilo que aparece e brilha mais em um primeiro momento.

Se há dinheiro vamos fazer com que ele apareça! É assim que pensam os políticos e prefeitos brasileiros. A educação é quase como um investimento invisível, os resultados demoram para aparecer. No entanto, quando aparecem, são muito mais sólidos que uma ponte e brilham muito mais que os troféus conquistados pelos times municipais. Não que esporte não seja importante, mas sem inteligência não se ganha campeonato!

Essa língua, entretanto, não é entendida pelos administradores públicos do país,  a aposta na educação não parece estar no horizonte destes últimos, é coisa para gerações futuras e, diga-se de passagem,  mais educadas.

Veja texto sobre o assunto publicado pela Agência Brasil:

Análise de diretor da Capes aponta disparidade entre riqueza de municípios e desempenho das redes de ensino
Por Gilberto Costa
Brasília – Estudo realizado pelo diretor de Educação a Distância da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), João Carlos Teatini de Souza Clímaco, aponta que os municípios ricos (em tese, com mais recursos para investir em educação) têm redes de ensino público com baixo desempenho.
Em documento de circulação interna no Ministério da Educação (MEC), Teatini comparou o Produto Interno Bruto por habitante (PIB per capita) das 159 maiores cidades brasileiras (de mais de 150 mil moradores) com o desempenho dos estudantes medido pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2005, 2007 e 2009.
“O que a gente registra é uma disparidade enorme em municípios muito ricos, com PIB per capita muito elevado, que, no entanto, tem um desempenho de suas escolas e de seus alunos sofrível”, disse comparando inclusive com municípios menores e com municípios mais pobres.
“Alguns municípios muito ricos estão investindo em times de futebol, em clubes na liga de vôlei ou basquete e, no entanto, a educação permanece com índices muito baixos. O município rico deveria investir muito mais em educação”, assinalou o diretor. Para Teatini, há um problema de cultura política: “o prefeito se notabiliza por asfaltar ruas, por construir viadutos”, comentou.
Segundo ele, a disparidade ocorre inclusive entre os municípios beneficiados com a atual distribuição de royalties do petróleo, como é o caso de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, o terceiro município mais rico em PIB per capita do país, mas cuja nota dos anos iniciais do ensino fundamental no último Ideb foi 3,2 – abaixo da média nacional de 4,6. (Texto completo)


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Desemprego em 6%!


"Desemprego permanece em 6% em agosto, nível mais baixo do mês".


Essa fala é do sítio "CARTA MAIOR".
Baita notícia.
E, melhor ainda porque o emprego formal voltou a crescer.
Porém, uma notícia dessas não tem destaque grande.
Ao contrário de notícias como a alta do "dólar".
Essa, tem destaque de sobra na mídia em geral.
Principalmente, na "grande mídia".
Mas aí, com outros "interesses".
Essa alta tem lados a serem observados.
Um é que, com o dólar em alta, favorece aos negócios de quem usa essa moeda como forma de geração de renda. Ou seja, quem recebe em dólar, sai ganhando.
E, outro, é que as dívidas da "gente rica" vão aumentar com essa alta.
Aí, entram os interesses.
Da "grande mídia" e da "gente rica"...
Pressionar o Governo para o seu próprio bem e ao mesmo tempo promover o caos...
Para o seu próprio bem...
Óbviamente!
Buenas...
Mas, vamos ao que realmente interessa...
Notícia boa!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Dilma na ONU!!!

"Pela primeira vez, na história das Nações Unidas, uma voz feminina inaugura o Debate Geral".

Essa fala foi feita pela Presidenta Dilma, hoje em Assembleia Geral das Nações Unidas.
Histórico.
Que aliás, foi o assunto dessa quarta à noite em toda a internet.
Pela primeira vez na história da ONU, uma mulher abriu uma Assembleia Geral.
E o melhor de tudo, sem um "complexo de vira-lata"...
Como era de costume em "outros tempos" (que não voltem nunca mais...).
Buenas.
Como o assunto foi muito comentado na blogosfera, eu separei um post do blog "ESCREVINHADOR".
Que eu achei muito interessante dos muitos que li...
E traz um bom resumo do discurso da Presidenta.
Tanto que vou reproduzir aqui... (o vídeo com a fala de Dilma está disponível em vários blogs e sítios na rede)

Dilma na ONU: sem complexo de vira-lata

publicada quarta-feira, 21/09/2011 às 17:03 e atualizada quarta-feira, 21/09/2011 às 17:01


por Rodrigo Vianna
Na abertura da Assembléia Geral da ONU, ao falar para o mundo, Dilma destacou a condição feminina e a especificidade do Brasil no mundo. Emocionou-me a menção que a presidenta fez à lingua portuguesa. Lembrei-me de certo presidente (brasileiro, até prova em contrário) que foi à França e preferiu falar em Francês (!) na Assembléia Nacional daquele país. Era o presidente que certa elite brasileira considerava ”cosmopolita”. Um cosmopolita que preferia falar em francês. Terminou o discurso dizendo “Vive la France!!”. Patético. 
Dilma não só falou em Português, como falou sobre as especificidades do mundo que fala Português. Usou o idioma como gancho para lembrar de palavras que são “femininas” na Língua Portuguesa: alma, esperança, vida.
Mas o discurso na Assembléia Geral da ONU não foi importante (só) por isso. Foi importante porque Dilma se diferenciou da baboseira (neo) liberal que ainda sobrevive no chamado mundo desenvolvido (e sobrevive também entre “colunistas” e “analistas” que pensam o Brasil feito girafas: têm os pés na América do Sul e a cabeça em Londres ou Washington). Dilma falou na necessida de controlar capitais. Os colunistas de economia brazucas devem ter sofrido uma síncope nervosa. Controle? Capitais devem ser livres. Controle, só para as pessoas.
Dilma foi corajosa ao falar da crise econômica, ponderada ao defender o Estado Palestino e firme ao reafirmar a necessidade de reformar a ONU e as instâncias decisórias mundiais.
Dilma foi a primeira mulher a abrir a Assembléia Geral da ONU. Mas o discurso dela foi histórico por muitos outros motivos. Lembrou-me a frase lapidar de Chico Buarque, ao dizer, na reta final da eleição de 2010, porque apoiaria Dilma: “é um governo que fala de igual para igual, não fala fino com Washington e não fala grosso com a Bolívia e o Paraguai”.
Aqui, no VioMundo, o discurso na íntegra.
E, abaixo, uma pequena seleção dos trechos que considero mais relevantes.    
CONDIÇÃO FEMININA – IGUALDADE E ORGULHO
“Pela primeira vez, na história das Nações Unidas, uma voz feminina inaugura o Debate Geral. É a voz da democracia e da igualdade se ampliando nesta tribuna que tem o compromisso de ser a mais representativa do mundo. É com humildade pessoal, mas com justificado orgulho de mulher, que vivo este momento histórico.”
LÍNGUA PORTUGUESA – ESPERANÇA E CORAGEM
“Na língua portuguesa, palavras como vida, alma e esperança pertencem ao gênero feminino. E são também femininas duas outras palavras muito especiais para mim: coragem e sinceridade. Pois é com coragem e sinceridade que quero lhes falar no dia de hoje.”
FALANDO GROSSO – PUXÃO DE ORELHA NOS “DESENVOLVIDOS” 
“Agora, menos importante é saber quais foram os causadores da situação que enfrentamos, até porque isto já está suficientemente claro. Importa, sim, encontrarmos soluções coletivas, rápidas e verdadeiras. Essa crise é séria demais para que seja administrada apenas por uns poucos países. Seus governos e bancos centrais continuam com a responsabilidade maior na condução do processo, mas como todos os países sofrem as conseqüências da crise, todos têm o direito de participar das soluções. Não é por falta de recursos financeiros que os líderes dos países desenvolvidos ainda não encontraram uma solução para a crise. É, permitam-me dizer, por falta de recursos políticos e algumas vezes, de clareza de ideias.”
RECADO AOS NEOLIBERAIS – CONTROLAR  OS MERCADOS
“Urge aprofundar a regulamentação do sistema financeiro e controlar essa fonte inesgotável de instabilidade. É preciso impor controles à guerra cambial, com a adoção de regimes de câmbio flutuante. Trata-se, senhoras e senhores, de impedir a manipulação do câmbio tanto por políticas monetárias excessivamente expansionistas como pelo artifício do câmbio fixo. ”
A CONDIÇÃO BRASILEIRA – OTIMISMO MODERADO 
“É significativo que seja a presidenta de um país emergente, um país que vive praticamente um ambiente de pleno emprego, que venha falar, aqui, hoje, com cores tão vívidas, dessa tragédia que assola, em especial, os países desenvolvidos. Como outros países emergentes, o Brasil tem sido, até agora, menos afetado pela crise mundial. Mas sabemos que nossa capacidade de resistência não é ilimitada. Queremos – e podemos – ajudar, enquanto há tempo, os países onde a crise já é aguda.”
ENFRENTAR A RECESSÃO – AJUDA VEM DOS EMERGENTES
“Há sinais evidentes de que várias economias avançadas se encontram no limiar da recessão, o que dificultará, sobremaneira, a resolução dos problemas fiscais. Está claro que a prioridade da economia mundial, neste momento, deve ser solucionar o problema dos países em crise de dívida soberana e reverter o presente quadro recessivo. Os países mais desenvolvidos precisam praticar políticas coordenadas de estímulo às economias extremamente debilitadas pela crise. Os países emergentes podem ajudar.”
RECADO AOS EUA E OTAN - CONTRA INTERVENÇÕES MILITARES 
“É preciso que as nações aqui reunidas encontrem uma forma legítima e eficaz de ajudar as sociedades que clamam por reforma, sem retirar de seus cidadãos a condução do processo. Repudiamos com veemência as repressões brutais que vitimam populações civis. Estamos convencidos de que, para a comunidade internacional, o recurso à força deve ser sempre a última alternativa. A busca da paz e da segurança no mundo não pode limitar-se a intervenções em situações extremas (…)  O mundo sofre, hoje, as dolorosas consequências de intervenções que agravaram os conflitos, possibilitando a infiltração do terrorismo onde ele não existia, inaugurando novos ciclos de violência, multiplicando os números de vítimas civis.”
REFORMA DA ONU – BRASILNO CONSELHO DE SEGURANÇA
“O debate em torno da reforma do Conselho já entra em seu 18º ano. Não é possível, senhor Presidente, protelar mais. O mundo precisa de um Conselho de Segurança que venha a refletir a realidade contemporânea; um Conselho que incorpore novos membros permanentes e não-permanentes, em especial representantes dos países em desenvolvimento. O Brasil está pronto a assumir suas responsabilidades como membro permanente do Conselho.”
DIREITOS HUMANOS , SIM – PARA TODOS 
“Queremos para os outros países o que queremos para nós mesmos. O autoritarismo, a xenofobia, a miséria, a pena capital, a discriminação, todos são algozes dos direitos humanos. Há violações em todos os países, sem exceção. Reconheçamos esta realidade e aceitemos, todos, as críticas. Devemos nos beneficiar delas e criticar, sem meias-palavras, os casos flagrantes de violação, onde quer que ocorram.”
ESTADO PALESTINO – DEFESA FIRME, SEM MEIAS PALAVRAS 
“Lamento ainda não poder saudar, desta tribuna, o ingresso pleno da Palestina na Organização das Nações Unidas. O Brasil já reconhece o Estado palestino como tal, nas fronteiras de 1967, de forma consistente com as resoluções das Nações Unidas. Assim como a maioria dos países nesta Assembléia, acreditamos que é chegado o momento de termos a Palestina aqui representada a pleno título. O reconhecimento ao direito legítimo do povo palestino à soberania e à autodeterminação amplia as possibilidades de uma paz duradoura no Oriente Médio. Apenas uma Palestina livre e soberana poderá atender aos legítimos anseios de Israel por paz com seus vizinhos, segurança em suas fronteiras e estabilidade política em seu entorno regional.”
COMBATE À POBREZA – RECEITA BRASILEIRA
“O Brasil descobriu que a melhor política de desenvolvimento é o combate à pobreza. E que uma verdadeira política de direitos humanos tem por base a diminuição da desigualdade e da discriminação entre as pessoas, entre as regiões e entre os gêneros. O Brasil avançou política, econômica e socialmente sem comprometer sequer uma das liberdades democráticas. Cumprimos quase todos os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, antes 2015. Saíram da pobreza e ascenderam para a classe média no meu país quase 40 milhões de brasileiras e brasileiros. Tenho plena convicção de que cumpriremos nossa meta de, até o final do meu governo, erradicar a pobreza extrema no Brasil.”

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Impostos...

"A gente paga muito imposto".

Essa fala foi feita por uma Professora, colega de trabalho.
Discordo.
O problema não está em pagar impostos.
Mas, em "quem" paga esses impostos.
O problema está no "a gente"...
Se o "a gente", for nós, trabalhadores assalariados, maioria na sociedade, até pode-se dizer que sim.
Na soma final, comparado ao que ganhamos.
Agora, se o "a gente", for de uma minoria "mais favorecida".
Aí, discordo.
Essa gente, não paga imposto nesse País. Se compararmos, também, na soma final.
E, fazem campanhas e mais campanhas para redução de impostos.
Usando discursos baratos que no fim das contas, só os beneficiam.
Para aumentarem seus lucros.
E ficarem cada vez mais ricos.
Por isso, discordo...
Até porque, esses impostos retornam à sociedade.
Sempre!
Nem sempre, da melhor maneira possível mas, retornam!
Sempre!
Inclusive para pagar os salários de Professores como a minha colega...
Mas, logo, essa "gente" vai pagar impostos neste País.
Assim, espero...
Esperamos...
Como esperam, lá nos Estados Unidos...
Buenas.

Obama fala grosso em defesa de uma CPMF de rico Conversa Afiada

domingo, 18 de setembro de 2011

Receita de Domingo!!!

Hoje, como "receita" vou reproduzir um post do blog EDUCAÇÃO FÍSICA PARA TODOS.

Blog da Professora Carolina Rezende.
Que traz um debate interessante sobre a atividade física para crianças.
Bom texto que fica como dica para reflexão.
"Criança tem de ser criança".
Buenas!

Atividade Física para crianças?




Nessas últimas semanas tenho ouvido muito se falar em atividade física para crianças, academia para crianças, musculação para crianças e por ai vai.

Isso me fez parar e refletir sobre o que estamos fazendo com as nossas crianças.

Antigamente, podíamos sair na rua pra brincar: pega-pega, esconde-esconde, amarelinha, soltar pipa, andar no meio fio, subir em árvores, elástico, casinha, caça ao tesouro, pular corda, jogar bolinha de gude dentre tantas outras brincadeiras infantis, e não tinhamos colesterol, diabetes, hiepertensão nem tão pouco éramos obesas, desenvolviamos força, flexibilidade, coordenação motora, lateralidade, equilíbrio, noção de tempo e espaço, rítmo e de quebra fazíamos amigos e nos divertíamos demais.

Atualmente as crianças vivem cercadas de cuidados e limitações não podem brincar no parquinho porque podem quebrar um braço, não podem brincar na rua por causa da violência ou porque seus pais simplesmente não têm tempo para olhá-las, não podem subir em árvores (se é que ainda existem) porque é perigoso, não podem andar descalças porque ficam doentes, e assim como nós,os adultos, sequer conhecem as outras crianças vizinhas.

Para conter toda essa energia da criançada passamos a dar -lhes video game, computador, televisão, colocar na aula de música, no inglês. Vão e voltam de carro. Ah e ainda têm o dever de casa. As aulas de Educação Física se limitam a uma vez na semana e por apenas 30 min. Ou seja, tiramos das crianças aquilo que lhes é fundamental: brincar, movimentar-se, fazer amigos.

E ai o que elas ganharam com isso? Uma série de doenças. Não só fisiológicas, mas motoras, sociais e psicológicas.

Eis que surgem "academias" especializadas em crianças. Ofertam musculação, ginástica, ambientes preparados para o desenvolvimento de habilidades motoras (parques indoor) coloridos, desafiadores, mas muitas vezes fechados, com ar condicionado e o pior de tudo fazem tudo sozinhas junto com um "professor", "instrutor".

Fico bastante triste quando vejo que atividades como esta http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=CKkTwGB1iGI#%21 são cada vez mais incentivadas e praticadas por crianças. Onde está a criatividade? E as músicas infantis?

E me preocupo quando passamos aceitar e achar que esses ambientes e essas atividades são normais, como exemplifica essa matéria do Portal da Educação Física http://www.educacaofisica.com.br/noticias/criancas-pequenas-tambem-devem-fazer-exercicios-e-ha-ate-academias-exclusivas-para-elas

Criança precisa apenas de brincar seja na rua, na quadra do prédio, no campinho da esquina, num parque, na pracinha em ambientes abertos, cheio de possibilidades para as crianças experimentarem as suas possibilidades motoras, criarem jogos, aprenderem outras brincadeiras com a presença de várias outras crianças.

Precisamos repensar a nossa postura diante das crianças enquanto pais, professores, adultos.

Atividade Física pra criança é brincar.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

domingo, 11 de setembro de 2011

Receita de Domingo!!!

Buenas!
Mais uma "receitinha" de domingo...
Hoje uma dica para os "pequeninos"...

PROPOSTA DE AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

PRÁTICA DE ÁREA: Jogo - Jogos de correr;
INTENCIONALIDADE: Reconhecer o próprio corpo e suas possibilidades de ações;
1º MOMENTO: Provocar a turma para um jogo de correr do tipo "pegador". Após a atividade, problematizar sobre:
- Como foi o jogo?
- Quais partes do nosso corpo usamos durante o jogo?
- Poderíamos correr com outras partes do corpo?
- Existem outras formas de correr?
- Podemos criar, inventar outras formas de correr?
- Quais?
2º MOMENTO: Dialogar com a turma sobre as partes do nosso corpo que usamos quando corremos e sobre outras possibilidades de correr podemos executar com o nosso corpo. Dialogar também sobre o cuidado que temos de ter em cada forma de correr;
3º MOMENTO: Desafiar a turma para uma nova prática do jogo de correr, "Pegador", com a turma sugerindo novas formas de correr para o jogo;

11/9

Em tempo: Vai a dica de mais um filme pra sábado... em homenagem ao 11/9...
Buenas!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Concurso Público e o aparelhamento do Estado...

"Sem concurso público não há Democracia. Porque terceirização, privatização e corrupção andam juntas".

Essa fala é da CUT/SC, FETRAM, SINTE, SINTESPE e SINTRAFESC.
Fala que é a logo de uma campanha promovida por essas entidades sindicais.
O que me remete ao link aí de baixo:

Lula contratou 3 vezes mais concursados que FHC, aponta Ipea

Mas, segundo a direita (invejosa) e sua mídia (golpista), isso é aparelhamento do Estado.
E, assim, preferem "organizar" sua próprias manifestações e suas "marchas".
Buenas...
Cada qual com seu "James Brown"...

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Minha "Marcha" é outra!!!

"Minha marcha é a do Grito dos Excluídos..."

Nada de "Marcha contra corrupção", organizada por "corruptores".
Minha marcha é pelos excluídos!
Pelo pobre, pelo portador de necessidades especiais, pelo negro, pelo índio, pelo sem-terra, pelo homessexual...
Contra todo o tipo de preconceito e forma de exploração...
E, em defesa de uma sociedade JUSTA para todos...
E não, só para "alguns".
Buenas!

Realidades ocultas

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Um texto do Emir!!!

Reproduzo texto publicado por Emir Sader, no sítio da "Carta Maior".
Texto que faz uma analise sobre o PT e o modelo sociedade em que vivemos.
Belíssima reflexão.
Da qual compartilho opinião.
E serve de instrumento de conhecimento.
Para aqueles que conhecem o PT...
Para os que não "conhecem"...
E, para aqueles que gostariam de conhecer...
Afinal de contas, como diz meu amigo Profº Euclídes: "-Todo mundo tem um lado..."
Buenas!

E agora, PT?

O PT realizou os objetivos a que se propunha quando se fundou como partido: elegeu e reelegeu seu principal dirigente, Lula, como presidente e elegeu sua sucessora. Conseguiu recolher o Brasil numa profunda recessão, com as desigualdades acentuadas na sociedade um Estado reduzido à sua mínima expressão, o perfil internacional reduzido à sua mínima expressão. Chegou ao final do governo Lula com a diminuição sensível das desigualdades, com o desenvolvimento econômico retomado, o Estado recuperando seu papel de indutor do crescimento econômico e se projetando como nunca no plano internacional com uma política externa soberana.
Tudo foi feito no marco de um governo de alianças de centro esquerda, sem poder alterar elementos estruturais herdados, como a hegemonia do capital especulativo, o peso determinante do agronegocio no campo, a ditadura da mídia privada na formação da opinião pública, entre outros.
Como principal partido da esquerda brasileira, qual sua função no período político que se abre?
Como partido de esquerda, sua função essencial é lutar pela hegemonia da esquerda no marco dessas alianças de governo. Mas o que isso significa?
Parece haver um consenso geral no PT em torno de iniciativas importantes, como a diminuição substancial da taxa de juros, a aprovação de uma reforma política que inclua o financiamento público das campanhas e outras iniciativas democratizantes, a aprovação da Comissão da Verdade, a rejeição das reformas do Código Florestal com a anistia para o desmatamento, a aprovação do marco regulatório da mídia. Representa um conjunto importante de posições.
Mas qual o marco estratégico geral pelo qual lutamos? Qual o tipo de sociedade pela qual lutamos? Que tipo de Estado necessitamos para isso?
A característica fundamental do mundo contemporâneo é a hegemonia do modelo neoliberal no marco do capitalismo. Esse modelo transformou profundamente nossas sociedades. A América Latina foi vítima privilegiada desse modelo. Depois de ditaduras militares que quebraram a capacidade de resistência do movimento popular em alguns dos principais países do continente, da crise da dívida que atingiu a todo o continente, vieram os governos neoliberais que se generalizaram praticamente por toda a região.
As transformações regressivas acumuladas incluíram a fragmentação social, em particular do mundo do trabalho; a redução do Estado a suas mínimas proporções; a desproteção dos mercados inernos; a desnacionalização das economias, entre outras. Porém o modelo neoliberal se esgotou de forma mais ou menos rápida. A crise mexicana de 1994, a brasileira de 1999 e a argentina de 2002-03, decretaram sua falência. Foi nesse marco que foram surgindo os governos de reação contra o neoliberalismo, que receberam, no entanto, pesadas heranças.
O neoliberalismo tratou de mercantilizar todas as relações sociais, incluindo o próprio Estado. O objetivo da esquerda hoje é superar o neoliberalismo, gerando as condições de uma sociedade solidaria, integrada, democrática, soberana, uma sociedade pós-neoliberal.
A avaliação do período atual, do momento em que nos encontramos e das tarefas de um partido de esquerda decorrem da avaliação de quanto avancamos na superação do neoliberalismo, das conquistas, que são pontos de apoio para avançar, e dos obstáculos a superar.
Um elemento estratégico do modelo neoliberal é a hegemonia do capital financeiro. Ao promover a desregulamentação, o neoliberalismo favoreceu essa hegemonia, porque liberado de regulamentações, o capital não se dirigiu à produção – o capital não é feito para produzir, mas para acumular, já nos ensinava Marx -, mas à especulação, onde ganha mais, com menos impostos e liquidez praticamente total.
Quebrar essa hegemonia e impor uma dinâmica predominane de crescimento econômico com expansão do mercado interno de consumo popular, com a correspondente distribuição de renda é um objetivo estratégico da luta da esquerda hoje. O capital especulativo não produz bens, nem empregos, é essencialmente um capital parasitário, que vive as custas dos outros setores, fragiliza a soberania do Estado, chantageia a sociedade, induz os piores aspectos da globalização para dentro do país.
Combinar regulamentação da circulação do capital financeiro com taxações e uso de outros mecanismos é a forma de obter esse objetivo, ao lado da indução da expansão produtiva e do crescente fortalecimento das demandas do mercado interno de consumo popular. A obtenção da taxa de juros de 2% ao final do mandato – compromisso da Dilma – será o termômetro para medir o quanto avancamos nessa direção essencial.
O poder do agronegócio no campo, com todas suas consequências negativas em termos de concentração de terras, da sua deterioração, em detrimento da economia familiar, que produz alimentos para o mercado interno e gera empregos é outro dos elementos de um modelo que tem que ser superado. O que significa avançar na democratização do acesso à terra e de apoio à economia familiar em ritmo maior do que a demanda chinesa pela exportação da soja.
O marco regulatório da mídia pode permitir no avanço para a formação democrática – e não a monopólica atualmente existente – da opinião pública, sem a qual nunca haverá uma democracia real no Brasil.
Esses aspectos são alguns dos que representam superar o processo de mercantilização generalizada que o neoliberalismo buscou impor, fortalecendo a esfera dos direitos, aquela que busca estender os direitos da cidadania a todas as esferas da sociedade.
Para isso não precisamos apenas com uma reforma democrática do processo eleitoral. Preciso de um novo tipo de Estado. O Estado que temos foi construído para perpetuar o domínio das minorias, ele tem que ser radicalmente reconstruído, refundado, para dar lugar à construção de um Estado que reflita as novas relações de poder na sociedade, governos que expressam os interesses da maioria da sociedade, em um processo de democratização que tem que se estender a todos os rincões do país, incluído o próprio Estado.
Um partido de esquerda tem que centrar sua luta na superação do neoliberalismo, na construção de um tipo de sociedade não fundado na mercantilização na competição generalizada de todos contra todos, na subordinação aos interesses externos, mas na solidariedade, na fraternidade, na generalização dos direitos a todos, no humanismo.

domingo, 4 de setembro de 2011

Receita de Domingo!!!

"(...) perpectivas para a Educação Física, como disciplina escolar, só podem ser esboçadas no âmago da discussão de um projeto de Educação Escolarizada, projeto que, do início ao fim, é um projeto político. É um projeto político porque expressa uma intervenção em uma dada direção, buscando a manuteção ou a mudança de rota."

Essa fala é de Carmen Lúcia Soares, Celi Nelza Zulke Taffarel e Micheli Ortega Escobar.
E esta no livro "EDUCAÇÃO FÍSICA & ESPORTES - Perspectivas para o século XXI".
Muito bom livro.
Traz vários textos, de vários autores.
Sobre os mais variados assuntos pertecentes a Educação Física.
É uma ótima fundamentação teórica!
É uma ótima "receita".
Buenas!

sábado, 3 de setembro de 2011