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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Inversão de prioridade!

"Na minha idade, quem vai me dar emprego."

Essa fala foi feita pela minha amada Mãe.
Explicando que, com a idade avançando, ficaria mais difícil de se conseguir um emprego.
E, não escutei isso só dela.
Ouvi de muitas pessoas, inclusive de pais de alunos meus.
É uma fala que retratava e retrata uma realidade.
O mercado de trabalho procura os jovens...
E, esquece dos "velhos"...
Quando ouvia isso, principalmente quando ainda não tinha um emprego, sentia que isso seria assim, para sempre.
Que nunca haveriam mudanças.
Mas, os tempos são outros.
Não que estajamos vivendo uma realidade, tipo, "as mil maravilhas".
Porém, se enxergam com clareza as mudanças que estão ocorrendo.
Hoje, ao meio-dia, li no sítio do Brizola Neto, o "Tijolaço", um post com sinais dessas mudanças...
E, vou reproduzir aqui...
E tem gente que falou mal do Lula...
E quer, agora, falar mal da Dilma...
Inversão de prioridade!
Emprego para todos...
E não, só para alguns!

Emprego cresce entre os mais velhos. Porque há emprego

Interessante a matéria “Emprego cresce mais na faixa acima de 50 anos”, publicada pela Folha de hoje. É bem verdade que o crescimento – se considerada a expansão do contingente da população pertencente a esta faixa etária – não foi tão díspar assim em relação ao pessoal de outras idades.
Os empregos para os “cinquentões” aumentou 56,1%. Acima, portanto, dos 46% de aumento no contingente desta idade. Mas em dezembro de 2002, último ano do Governo Fernando Henrique, o número era de 17,7 milhões nas regiões pesquisadas pelo IBGE.  Em março deste ano, segundo o IBGE, passou a 23,8. Portanto, o aumento geral de empregos nas seis regiões metropolitanas foi de 6,1 milhões, ou 34,5%, no período.
Ou seja, a expansão do emprego para o pessoal de mais idade deu-se num quadro de expansão geral do emprego e por causa disso.
Porque é neste contingente que, mais rapidamente, se encontram os níveis de preparo e experiência para algumas funções, sim, mas sobretudo porque havia um imenso “estoque” de desempregados nesta faixa, subproduto da era de desemprego e de desprezo aos mais velhas – lembram do “aposentado-vagabundo”?  – daquele período.
Aí do lado está o gráfico que recolhi de um trabalho acadêmico de Adriana Fortes e Adriana Arpon, mostrando a ínfima possibilidade de colocação no mercado de pessoas de mais idade durante os anos FHC (a pesquisa é de 1999).
Formou-se, ali, uma macabra conjugação entre ao “país velho” – nossas tradições, sonhos, sentimentos nacionais, desenvolvimento autóctone – e as “pessoas velhas” , “inservíveis” para a modernidade, naquela visão. Estes, passaram a ser “um fardo” a ser carregado, o que ficava claro no tratamento da Previdência Social.
Este é, aliás, o mais sadio efeito econômico – e nenhum efeito pode ser sequer comparado ao que isso provoca de mudança na vida pessoal, na autoestima e nas relações familiares, onde o desemprego é um verdadeiro ácido a corroê-las – desta “onda” de emprego. É a melhor e mais justa “reforma” previdenciária: ter emprego para continuar trabalhando (e contribuindo) enquanto houver vontade, capacidade e oportunidade e deixar de ter a aposentadoria precoce como única tábua de salvação para a falta de trabalho e emprego.

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