Buenas! Bem Vindo ao Blog do Prof. Diego - "Tema Gerador".

Esse blog é destinado a informar e construir conhecimento referente a diversos assuntos do cotidiano. Sempre a partir de um "Tema Gerador" retirado de falas presentes no mundo real ou virtual de nossas vidas e com a intenção de transformar a realidade!

Aproveite, opine e indique!

quinta-feira, 30 de junho de 2011

domingo, 26 de junho de 2011

Sabe aquele e-mail???

"A greve dos professores e servidores em educação vai continuar, forte".

Essa fala é do Professor Cesar Capitanio.
E, esta aí porque vou reproduzir um texto que recebi dele, por e-mail.
Aliás, tenho recebido vários e-mails com o mesmo tema do texto do Cesar.
A Greve do Magistério Estadual em Santa Catarina...
Aqui a Greve continua, como disse o meu amigo, assim como em mais oito estados do País.
Greve, digna, justa e FORTE!
Por uma Educação Pública, de qualidade e com VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL.
Segue abaixo o texto, que é uma grande análise do atual momento...
Buenas!


É hora de salvar o magistério e a educação em SC.

Estamos completando um mês de greve na rede estadual de Santa Catarina. Esta fase da greve é mais tensa, pois o Governo sofre rejeição, os pais e os alunos se irritam pela falta de aulas, e os professores se preocupam com o fato do desconto dos dias parados, somados ainda ao fato de que a greve ainda não resolveu basicamente nada. Mas a análise desta questão é mais complexa que esta tensão.
O ano é 2008, a luta do magistério se desdobra em lei federal, o Piso Nacional do Magistério. A pauta “educação” ganha centralidade na discussão midiática, e se chega a uma conclusão: o Brasil só mantém um crescimento econômico e social e vigoroso desde que possua amplos investimentos em educação. O MEC inclusive se dispõe a ajudar os Estados e prefeituras com dificuldades econômicas para que estes implantem o Piso.
E em SC? Pois bem, em nosso Estado , desde 2003, o governo é liderado por uma coligação (eu diria “ajuntamento eleitoral”, com muita sede de poder) chamada Tríplice Aliança. Um governo que tem na sua marca a descentralização (segundo o governador Colombo, em 2005, as SDRs são/eram um cabide eleitoral). Tendo como governador Luis Henrique da Silveira e secretário da Educação, Paulo Bauer, este governo jamais abriu canal de negociações com o Sinte, e mais, ao ouvir falar em Piso Nacional do Magistério, este governo fez uma web-conferência dizendo que pagaria o piso (até hoje os professores estão esperando), e mais tarde entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a Lei Federal.
E cá chegamos em 2011, com um dos melhores IDHs do país, uma das economias que historicamente foi das mais pujantes do país, mas com a vergonhosa posição de 26º pior piso do magistério do país, e ainda a 19ª posição, enquanto pior salário. O governo estadual encaminhou uma pesquisa pela OCDE, e esta conclui: a Educação em SC vai mal, bibliotecas abandonadas, colégios caindo (haja vista o Lara Ribas, o São Francisco, para citar dois de Chapecó), não há eleição para diretores, professores desmotivados, etc.
Mas mesmo assim, a população catarinense reelegeu a Tríplice, elegeu LHS e Bauer para o Senado, ampla maioria para Colombo na Alesc, etc. E aí vem a decisão do STF: a ADIN movida pelo governo LHS não se sustenta, Colombo tem que pagar o piso, é lei. E mais, a oposição descobriu que na Alesc havia super-aposentadorias, especialmente por invalidez que eram um descalabro moral. E mais: que Santa Catarina desvia a finalidade do FUNDEB (parece que o Ministro da Educação passou uma “carraspana” no Governador). Supõe-se que Colombo tem que pagar o piso, é lei.
Ele pagou. Mas achatou a tabela, reduziu a regência das séries iniciais de 40% para 25%, das séries finais de 25% para 17%, reduziu o percentual das aulas excedentes, extinguiu os Prêmios Educar e Jubilar, e manteve a política da ameaça, patrocinada pela Dona Elizete Mello, dos tempos de LHS. A cara de bom moço na verdade uma farsa. As SDRs que eram “cabides de emprego” foram mantidas, a Elizete Mello foi mantida, o desvio de finalidade do FUNDEB foi aprovado pela mesma base aliada que agora o sustenta, o Fundo Social foi mantido (mesmo com todas denúncias de corrupção, aliás a quantas anda aquela que envolve ex-vereador do partido do Governador aqui em nossa cidade). O início do ano escolar foi ridículo: faltaram professores em praticamente todas as unidades escolares, por meses, uma bagunça, PSDB pedindo direção daqui, PMDB dali, DEM = falecido pedindo acolá. Eu não tinha dúvidas. Se o governo LHS foi ruim para a educação, Colombo também o seria. Então, quando a população catarinense elegeu Colombo, votou pela greve no Magistério.
A greve dos professores e servidores em educação vai continuar, forte. É uma greve legalista: fora da lei é o Governo. É uma greve justa, não à toa, paralisou 90% da categoria. A tarefa desta greve é magnânima: é a de salvar o magistério e a educação em Santa Catarina. Não a toa poucos seguem na sala de aula: é uma tarefa árdua, mas é profissão (não vocação). Esta greve também serviu para escancarar de verdade o que foram os 8 anos de governo LHS em Santa Catarina e mostrar para a sociedade toda a falta de seriedade com que foi tratado o dinheiro público. E é por essas e outras que PFL virou DEM, que deixou de existir, para dar lugar ao PSD. Este último terá vida mais breve ainda, por que de nada adianta “mudar o penteado se a noiva é a mesma”, parafraseando o Gaúcho da Fronteira. A luta da educação não pára. Viva os professores, viva os trabalhadores em educação, viva a toda a sociedade catarinense que apoia esta greve vitoriosa.
Cesar Capitanio - Professor de Geografia da Escola São Francisco, Chapecó-SC.

Livro de Receitas!!!

Receita nº5:
Uma aula de atletismo com a intenção de construir o conceito de coletivo.
Buenas...

PLANO DE AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

INTENCIONALIDADE: Construir o conceito de coletivo;
PRÁTICA DE ÁREA: Atletismo - Corrida de revezamento;
1º MOMENTO: Provocar a turma para a prática de uma corrida de revezamento, com os participantes divididos em grupos. Depois da prática, problematizar sobre:
- Como foi a corrida?
- Como foi a participação de todos?
- Quantos foram os vencedores?
- Dá para se praticar esse mesmo jogo de uma outra maneira, onde toda a turma seja vencedora?
- Qual o significado de coletivo?
2º MOMENTO: Dialogar sobre o que foi problematizado, abordando o conceito de coletivo. Fazendo relações com o cotidiano da vida das pessoas nos diferentes grupos sociais e de como esse conceito pode modificar a vida dessas pessoas. Em seguida, organizar uma nova prática mostrando como realizar a mesma atividade já feita, aplicando o conceito de coletivo. Abordar também, as técnicas da corrida de revezamento;
3º MOMENTO: Provocar a turma para essa nova prática, com todos fazendo parte de um único grupo e tendo que realizar uma corrida de revezamento contra o relógio, com o tempo marcado. E, para que a turma consiga ser vencedora, terá de superar o tempo feito com outro revezamento.

sábado, 25 de junho de 2011

Filme pra sábado!!!

"... o capital manda em tudo..."

Essa fala foi feita por um Professor, colega de magistério municipal.
Lembrei dela, depois de assistir a um BAITA filme.
E vou deixar a dica aqui no blog.
E, vão ser dessa vez, de dois filmes.
"Wall Street - Poder e Cobiça".
E a sequência...
"Wall Street - O dinheiro nunca dorme".
Pra entender a fala e um pouco da sociedade em que vivemos...
Buenas!

 

Em tempo: E depois de assistir aos filmes, clique no link abaixo e leia "O Capitalismo precisa de férias."
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17971

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Vídeo da Sexta!!!

Papas da Língua - "Essa não é a sua vida"
Pra começar o fim de semana!

A vez delas!

"Futebol também é esporte pra mulher".

Essa fala foi publicada por Juca Kfouri, em seu blog.
Porque, domingo começa a Copa do Mundo de Futebol Feminino.
Tão desprezada por um "mundo de homens".
Tá aí algo que vai me fazer voltar a torcer como em outros tempos.
Até porque, ver a Marta jogar dá gosto!
E, aproveitando que domingo é a vez delas, vou aproveitar e reproduzir aqui um texto de Túlio Velho Barreto, publicado lá no "Blog do Juca".
Um pouco de história faz bem!
Buenas.

Futebol também é esporte pra mulher

Por TÚLIO VELHO BARRETO*
Após ser escolhida a terceira melhor jogadora de futebol feminino do mundo por duas vezes, a atacante Marta venceu as cinco últimas edições da eleição da FIFA.
A eleição, que está apenas em sua décima edição, é realizada junto a representantes dos mais de duzentos países filiados à entidade.
Trata-se de recorde absoluto entre homens e mulheres. Na mesma pisada, outra jogadora da seleção, Cristiane, ficou, por duas vezes, em terceiro lugar.
No plano coletivo, a seleção brasileira feminina também tem obtido sucesso.
Foi quarto lugar nos dois primeiros torneios entre seleções femininas em Olimpíadas.
Nas edições seguintes, bateu na trave e conquistou a medalha de prata após prorrogações contra os Estados Unidos.
Atualmente, nossa seleção é bicampeã panamericana e vice-campeã mundial.
E é exatamente o título da Copa do Mundo na Alemanha, que começa domingo, mas tem recebido cobertura inferior à Copa América, o novo desafio de Marta e da seleção brasileira.
Mas todas as conquistas são bem recentes.
E por uma razão: o enorme preconceito contra a participação feminina em um esporte tido, aqui e em muitos países, como exclusivamente masculino.
O preconceito, que pretendeu – e conseguiu durante quase cem anos – excluir as mulheres do esporte mais popular do mundo, contribuiu para que elas ficassem quase ‘invisíveis’ também nessa importante prática social. E não ocupassem os espaços públicos.
De fato, criado por homens na Inglaterra, em 1863, o moderno futebol chegou ao Brasil no final do século XIX.
Assim como na Inglaterra, aqui o futebol também se estabeleceu como espaço masculino e elitista.
Só deixou de ser um esporte de elite quando incorporou jogadores negros e adotou o profissionalismo.
Mas isso não significou o fim de todos os preconceitos. Persistiu ainda o controle dos homens sobre o esporte.
Tal fato ocorreu não por falta de interesse e iniciativas das mulheres.
Por exemplo, em 1892, na Escócia, houve a primeira partida entre times femininos.
Em 1895, a primeira entre seleções da Inglaterra e Escócia.
No Brasil, há indícios de partidas entre mulheres em 1908-09.
Mas o primeiro registro histórico de uma disputa entre times femininos é de 1921, em São Paulo.
Logo depois a mulher passaria a ser só espectadora. O que tamb   m não durou muito apesar do substantivo ‘torcedor/torcedora’ derivar do ato de as mulheres torcerem seus lenços e chapéus durante partidas de futebol.
A iniciativa de excluir as mulheres de um espaço social e público, que os homens consideravam seu, foi transformada em lei pelo governo brasileiro em 1941.
Em pleno Estado Novo, Getúlio Vargas editou o Decreto Lei 3199, que criou o Conselho Nacional do Desporto. Nele, pode-se ler: “Às mulheres não se permitirá a prática de desportos incompatíveis com as condições de sua natureza”, entre eles o futebol.
Era uma espécie de apartheid, embora as mulheres resistissem, criassem times quase clandestinos e praticassem futebol sem caráter competitivo.
O Decreto Lei resistiu à redemocratização de 1946 e foi ratificado pelo regime militar em 1965.
Só foi revogado em 1979.
Tais fatos mostram que tais restrições apenas davam vazão ao machismo, socialmente aceito, criando também no futebol uma reserva de mercado de trabalho masculino ao mesmo tempo em que  ‘condenavam’ mulheres-jogadoras ao espaço privado da casa e da família.
É tal realidade que, no passado, as pioneiras e, hoje, Marta, Cristiane e tantas outras buscaram vencer.
Além de encantar com seu futebol, superar tal estado de coisas é uma de suas muitas lutas, que deve ser encampada por toda a sociedade.
*Túlio Velho Barreto é cientista político da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e vice-coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Sociologia do Futebol (Nesf-UFPE/Fundaj)
por Juca Kfouri às 15:05
24/06/2011

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Dois toques...

"Emprego bate recorde".

Essa fala foi publicada em muitos sítios na internet no dia de hoje.
Vou deixar o link de dois...
É recorde!
De novo!!!
Buenas...

http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17959

http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/06/22/taxa-de-desemprego-a-menor-do-mes-de-maio-em-nove-anos-924744002.asp

É pra acabar...

"Quem são eles, quem eles pensam que são?"

Essa fala é da música "3ª do plural", da banda gaúcha "Engenheiros do Hawaii".
Repito essa fala porque é mais do adequada ao link que vou reproduzir abaixo.
E geralmente, a uso para falar de duas coisas: da mídia e da "justiça".
A liberdade que um tem de manifestar sua crença é a mesma que o outro tem de manifestar sua orientação sexual.
Isso me lembra uma outra fala, de uma outra música mas, da mesma banda.
E que, originalmente, é do filme "Revolução dos Bichos".
"Todos iguais, todos iguais mas, uns mais iguais que os outros"...
...
Realmente, é o "humano" em detrimento!
Buenas...
Reproduzo link de um post publicado por Paulo Henrique Amorim no sítio "Conversa Afiada".


http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2011/06/22/cnj-vai-expulsar-juiz-contra-uniao-gay/

terça-feira, 21 de junho de 2011

Um texto do Emir!!!

Reproduzo texto peublicado por Emir Sader no sítio "Carta Maior".
Mais um da série!
Merece ser lido com atenção.
É uma belíssima reflexão!
Buenas.

País sem miséria é país sem pessoas abandonadas

A pior herança recebida pelo governo Lula do governo FHC foi a desigualdade social. O Brasil era o país mais desigual da América Latina que, por sua vez, era o continente mais desigual do mundo.

Essa desigualdade não era alterada nem em democracia, nem em ditadura, nem em ciclos expansivos, nem nos recessivos da economia brasileira. Era um fator estrutural, herdado da colonização e da escravidão, da persistência do latifúndio, acentuado pelas politicas da ditadura militar de arrocho salarial e favorecimento do grande capital. Não bastasse isso, a década neoliberal dos 90 do século passado, acentuou ainda mais as desigualdades.

As maiores transformações que o Brasil sofreu no governo Lula foram na sua inserção internacional – do privilégio das relações com o norte, para relações prioritárias com o sul – e na diminuição significativa da desigualdade no plano interno.

A articulação entre a política econômica e as políticas sociais promoveu um processo de distribuição de renda, estendendo e aprofundando o mercado interno de consumo popular como nunca havia acontecido na nossa história. A projeção feita pela empresa Data Popular para a revista Carta Capital desta semana projeta para 2014 – o ano do final do mandato atual da Dilma – uma classe C (no critério de distribuição de renda) de 58,5% da população (era de 38,8% em 2002, ano do começo do governo Lula). Os mais pobres, que eram 9,3% em 2002, tornaram-se 4,9% em 2010 e seriam 2,7% em 2014.

Estaríamos numa situação praticamente de erradicação da extrema pobreza, da miséria, com um resíduo muito difícil de chegar a reduzir a zero. Hoje ainda convivemos com mais de 10 milhões de pessoas vivendo (ou, sabe-se lá como, sobrevivendo) com até 39 de reais por mês.

Mesmo com essas transformações extraordinariamente positivas - maior mérito do governo Lula -, não se pode pensar que nos tornamos um país de classe média. A miséria acumulada ao longo de séculos da nossa história não pode ser superada com a elevação do nível de renda em alguns anos. As condições de habitação, de saneamento básico, de educação, de saúde, de transporte, de segurança – para citar apenas alguns problemas – são muito ruins e apenas começam a ser superadas – pelo menos na habitação. Será necessária a continuidade por muitos anos dessa elevação de renda, somada a politicas especificas que melhores substancialmente as condições da educação e da saúde publicas, do saneamento básico, da habitação, do transporte publico, as condições de segurança, para que possamos realmente ter transformado democraticamente a estrutura social brasileira de forma substancial e irreversível.

No entanto, a miséria, a extrema pobreza, não se medem apenas por cifras, por nível de renda. Ao que precisamos chegar é a uma sociedade em que não existam mais pessoas abandonadas, sem amparo, nas ruas ou em outros lugares, privados ou públicos. Uma sociedade a que todos pertençamos, de uma ou outra forma, em que nos sintamos vinculados aos outros por laços de solidariedade, de espirito comunitário, de pertencimento a uma mesma sociedade. A miséria não é apenas uma situação de precariedade material, é também o abandono, a falta de apoio, de retaguarda, de cuidado. A isso temos que chegar, a que todos tenham alguma forma de assistência do Estado, de forma a que ninguém se sinta abandonado.
Postado por Emir Sader às 03:20

domingo, 19 de junho de 2011

Livro de Receitas!

Receita nº4:

Uma aula sobre construção de brinquedos com a intenção de elaborar o conceito de "mais valia".
Aula dividida em três momentos pedagógicos.

PLANO DE AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

INTENCIONALIDADE: Construir o conceito de mais valia;
PRÁTICA DE ÁREA: Jogo - Construção de Brinquedos;
1º MOMENTO:  Provocar o grupo para construir brinquedos com material alternativo. Sugerindo ideias e pedindo que sugiram também. Após a construção, problematizar sobre: ·   O que foi feito? ·   Onde se constroem brinquedos? ·   Existe diferença entre os brinquedos construídos na aula e os construídos nas fabricas, nas indústrias de brinquedos? Quais? ·    Por que os brinquedos feitos nas fábricas valem mais dos que os não produzidos nas fábricas? ·   Quem é que realmente constroem os brinquedos nas fábricas? O dono da fábrica ou os outros trabalhadores da fábrica? ·    E quem recebe mais pela venda dos brinquedos? Isso é justo? ·    Como isso pode ser mudado?
2º MOMENTO: Dialogar com a turma sobre o conceito de mais valia. Dialogar sobre como as pessoas podem mudar isso, abordando as diferentes formas de organização dos trabalhadores e a importância da organização coletiva. Dialogar também sobre como, nos dias de hoje, os valores de "ter" coloca em detrimento os valores do "ser";
3º MOMENTO: Aplicar o conhecimento produzido provocando a turma para construir brincadeiras com os brinquedos feitos na aula. Pedir para a turma elaborar um texto sobre o que foi realizado na aula, como forma de registro. Elaborar uma exposição dos Brinquedos construídos expondo painéis como o tema proposto na aula bem como dos conceitos trabalhados;

Buenas!!!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Profissão: Estudante!

"Criança não trabalha, criança dá trabalho".

Essa fala é de uma música do grupo "Palavra Cantada".
Lembrei dela hoje, quando estava passando pelo sítio "Educação Política"
E, encontrei essa notícia:
Trazendo a informação de que o Governo Federal quer ampliar os programas de erradicação do trabalho infantil  (PETI) para retirar mais 1,2 milhão de crianças dessa situação.
Meta que faz parte do Plano Brasil Sem Miséria.
Importante notícia! (apesar do número de crianças não atendidas...)
Essa é a verdadeira função de um programa sócio-educativo.
Fazer com que a criança tenha acesso ao seu mundo e não ao mundo do adulto.
Cabe agora aos municípios, que terão ampliados essas políticas públicas, tornar isso realidade.
Investindo nesses programas com seriedade, com qualidade.
Tornando-os uma extensão da Escola, já que são educativos (e de preferência, mais atrativa do que a "Escola" atual).
Contribuindo assim no processo de formação desses pequenos cidadãos.
E não se tornar apenas um programa "assistencialista".
Para "arrecadar" verbas, dinheiro público.
E sim, uma política pública de garantia de direito efetivo.
O que, infelizmente, não vem acontecendo.
Como é o caso aqui de Chapecó!
Buenas...

A inversão da lógica!

"Obama quer um banco estatal do mesmo nível do BNDES..."


Essa fala foi publicada, mais ou menos assim, no sítio "Carta Maior".
Em um texto do editorial do sítio.
Li todo ele e logo em veio a cabeça o título deste post.
A inversão da lógica.
Não é mais o Brasil "copiando" (e servindo) aos EUA.
Parece estar acontecendo o inverso.
!!!
Eis que, encontro isso no sítio "Conversa Afiada":
http://www.conversaafiada.com.br/economia/2011/06/15/risco-brasil-e-menor-que-o-risco-eua-nunca-dantes-que-horror/
Buenas!
Será que vai ter repercussão?
Na "grande mídia"?
????
Ou, notícia boa não é notícia?

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Para fechar a segunda!

Com 13 lições de uma crise...
Clique no link abaixo e leia um texto de Emir Sader...
Da série, aqui do blog, "Um texto do Emir"...
Clica aí...
http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=711
Buenas!
Ah! Aproveita e lê esse aqui também:
http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=5085
Pra fechar a segunda...
Porque tá quase começando a terça...

domingo, 12 de junho de 2011

Livro de Receitas!!!

Receita nº3:

PLANO DE AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

INTENCIONALIDADE: Construir o conceito de coletivo por meio da diferença entre o brincar sozinho e o brincar com o outro;
PRÁTICA DE ÁREA: Ginástica - "o pular";

1ºMOMENTO: Provocar a turma para brincar de pular corda, cada um com uma corda, pulando sozinho da maneira que quiser. Depois, pedir para a turma se dividir em pequenos grupos e dar para cada grupo uma corda grande para que pulem, com cada grupo se organizando para isso. Após um tempo de realização das atividades, problematizar sobre o que foi feito, sobre as diferenças entre cada forma de pular corda, em que momentos pularam sozinhos e que momentos pularam juntos, sobre se o tempo de participação de cada um foi igual e se a turma sabe o significado de "coletivo";
2ºMOMENTO: Dialogar com a turma sobre o conceito e de como podemos aplicar esse conceito em qualquer atividade do nosso cotidiano. Estabelecendo relações entre fazer sozinho e fazer com o outro. Dialogar também, sobre o que prevalece atualmente em nossa sociedade, se são atitudes coletivas ou atitudes individuais e se precisamos modificar alguma coisa;
3ºMOMENTO: Provocar a turma para uma nova prática, com uma pessoa "tocando" a corda e o restante pulando juntos, ao mesmo tempo, podendo ser em pequenos grupos ou toda a turma junto (com uma corda enorme). Mostrando como fazer para que se aplique o conceito de coletivo em uma determinada atividade;

Buenas!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Depois da "tempestade"...

"...o plano para as fronteiras brasileiras integra a política nacional de segurança pública, compromisso de campanha “intrínseco ao compromisso com o crescimento econômico do país, com o combate e controle da inflação, com um país sem miséria, com um país que aposta na ciência e tecnologia, e com um país que tem na segurança pública um dos seus eixos fundamentais”.

Essa fala é da Presidenta Dilma.
Durante o lançamento do programa para fronteiras.
Promessa de campanha, como ela mesmo disse.
Ou seja, voltamos ao que interessa.
Cumprir o que foi prometido e manter o país em crescimento.
Portanto, o Governo não parou, como queriam alguns (a direita e sua "grande" mídia).
Até porque, se depender dela (a mídia) e seus representantes (a direita "elitista"), a gente não fica sabendo de nada.
Assim como, do primeiro trem-bala do país que já está pronto, fabricado...
E das aeronaves não tripuladas que estão sendo testadas lá em Santa Maria (RS) e que servirão para proteger nossas fronteiras...
Sem falar da pouca divulgação que teve o lançamento do principal programa já criado nesse país, o "Brasil sem miséria"...
É o tal controle de opinião...
Buenas...
Desligue a tv e vá ler um livro...
Ou melhor, vá para a internet!
Segue abaixo, um link com a notícia do lançamento de mais um programa do Governo Federal.



Uma boa análise!

"Qual o resultado final dessa história? Tornar o Executivo mais vulnerável às demandas de partidos aliados fisiológicos".

Essa fala é do Jornalista Luis Nassif.
Feita em post no seu "sítio".
Uma análise sobre a demissão do agora, ex-Ministro Palocci.
Vou reproduzir aqui.
Para quem quiser ler...
É a "grande mídia" pautando o debate.
E com uso da esquerda...
Buenas.

A demissão de Palocci



Coluna Econômica
A demissão de Antônio Palocci, em si, não prejudica o país. De minha parte, considerei rematada imprudência sua nomeação para um cargo-chave, como Ministro-Chefe da Casa Civil.
Mesmo que formalmente não tenha cometido nenhum ilícito, como consultor, era evidente que o mero exercício da consultoria e o fato de ter enriquecido no último ano daria margem a toda sorte de exploração política.
***
É grande a lista de ministros que enriqueceram depois de terem deixado o governo. É enorme o capital acumulado no exercício da função, permitindo várias formas de usufruto, dos legítimos aos ilícitos.
Por exemplo, antes da crise mundial, havia uma operação praticada no Banco Central que permitiu ganhos expressivos a muitas empresas: o swap reverso. A empresa ganhava se houvesse uma apreciação do real. Muitas relutavam em apostar por não ter segurança sobre quando poderia haver uma inversão do câmbio.
um ex-Ministro como consultor permite uma segurança extra na aposta. A mesma segurança de clientes de Maílson da Nóbrega, quando ele os aconselhava sobre apostas cambiais. Nem digo que Palocci tenha praticado esse tipo de consultoria. Apenas exemplifico.
Os economistas do Real ganharam muito mais dinheiro e em operações muito mais duvidosas. A questão é que nenhum deles largou consultoria para retornar ao governo, em posição estratégica.
***
De qualquer modo, o episódio demonstra as vulnerabilidades do modelo político brasileiro e a maneira como se utiliza politicamente o escândalo – especialmente quando se misturam questões objetivas (como as dúvidas sobre os clientes de Palocci) com factoides (a "denúncia" da Veja sobre o proprietário do imóvel alugado por ele).
***
A verdade é que desde o impeachment de Fernando Collor a denúncia tem sido utilizada como ferramenta exclusiva de disputa política – não como instrumento de aprimoramento das instituições. E é um jogo bastante empregado pela chamada grande mídia do circuito Rio-São Paulo incluindo as revistas semanais.
***
Mantem-se os escândalos guardados, reais ou fictícios, como em gôndolas de supermercados. Depois, vão sendo tirados da prateleira dependendo do interesse político em jogo.
Na hora em que quiser, a mídia poderá fazer o mesmo contra Serra, Aécio, Alckmin, Eduardo Campos, Cabral, Ministros de Dilma, secretários de Alckmin. Porque são acusações que independem de comprovação. Não há a mediação do Poder Judiciário, a análise de provas e contraprovas. Basta criar o movimento, a onda, o fato político e aguardar o desfecho.
***
Esse mesmo modelo foi aplicado contra FHC logo após a mudança cambial – quem não se recorda da saraivada de capas de revistas semanais com as acusações mais estapafúrdias contra ele, disparadas por Antônio Carlos Magalhães? Tentou-se contra Lula, no episódio do mensalão. E, agora, inaugurou-se contra Dilma, em cima de seu assessor mais vulnerável.
***
Qual o resultado final dessa história? Tornar o Executivo mais vulnerável às demandas de partidos aliados fisiológicos. 


Em tempo: segue um link do sítio "Conversa Afiada"... também, para quem quiser ler...
http://www.conversaafiada.com.br/economia/2011/06/07/magazine-leva-nordestino-de-volta-a-terra-lula-nao-tomava-o-pau-de-arara/

terça-feira, 7 de junho de 2011

Eu falei!

"Desde o inicio do ano previa-se aqui esse movimento a partir de maio ou junho, meramente pelo efeito estatístico. Mas mercado e mídia jogaram no terrorismo, tentando puxar os juros para cima antes que o efeito estatístico se materializasse."

Essa fala foi publicado no "Luis Nassif Online".
É...
Eu falei!
Clique no link abaixo para ler a matéria publicada originalmente no sítio do Jornal Folha de São Paulo (eca)...

domingo, 5 de junho de 2011

Livro de Receitas!

Receita nº 2:

PLANO DE AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

INTENCIONALIDADE: Construir o conceito de diversidade;
PRÁTICA DE ÁREA: Jogo - "Amarelinha";

1º MOMENTO: Provocar a turma para a prática do jogo "amarelinha", com todos os participantes formando duplas e tendo de pular usando somente uma perna cada um. Depois da realização da atividade, problematizar com o grupo sobre o que foi feito, sobre as dificuldades encontradas durante a realização do jogo e sobre se existem pessoas que podem pular "amarelinha" com uma perna só;
2º MOMENTO: Dialogar com a turma sobre o conceito de diversidade e como ela se manifesta nos diferentes grupos socais existentes em nossa sociedade. Sobre se essa diversidade é respeitada em todos os tipos de atividades, locais de convivência, espaços públicos, o que devemos fazer para que isso seja respeitado e sobre quem deve garantir que isso seja respeitado. Dialogar também, sobre os diferentes formas do jogo "amarelinha" encontradas nas diferentes regiões do país e do mundo e nas diferentes formas de pular "amarelinha" que observem a diversidade de pessoas existentes em nossa sociedade;
3º MOMENTO: Provocar o grupo para uma nova prática, pedindo para que a turma crie outras formas de jogo que respeite a participação de outros tipos de pessoas e seus limites (em duplas com um dos dois de olhos fechados, com um carregando o outro, em trios fazendo uma cadeirinha "humana", pular imitando um sapo...). Provocar a turma também, para que façam um registro no caderno do que aconteceu na aula colocando suas opiniões sobre o conhecimento aprendido;

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Função Social da Escola!

"Esse aprendizado é paralelo a toda educação que a escola oferece..."

Essa fala é de uma matéria da revista "Carta Capital".
Reproduzida no sítio "Educação Política".
Matéria que trata do assunto sobre a suspensão (por enquanto) do Kit de combate à homofobia.
Já escrevi AQUI sobre isso antes.
E, concordo com a fala da matéria.
Pressupõe-se que todo Professor, com letra maiúscula, saiba trabalhar esse assunto em suas aulas.
Não precisando, portanto, de um kit.
E se, por acaso, não souber...
Aí, a culpa é de quem o formou...
Das Universidades!
Vou deixar o link do "Educação Política", com a matéria da "Carta Capital", para que se possa ter instrumentos de debate...
Buenas!