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domingo, 28 de novembro de 2010

Não tinha como não escrever sobre isso...

"Menos de cinco por cento dos caras do local são dedicados à alguma atividade marginal..."

Essa fala é de uma música, "Hey Joe", da banda O Rappa.
E retrata bem sobre o que vou escrever neste post.
Já que, o que diz a letra dessa música nos remete ao que aconteceu e vem acontecendo no Rio de Janeiro nessa última semana.
E não tinha como eu não escrever sobre isso.
Pra dizer a verdade, eu queria ter escrito algo antes.
Mas resolvi ver um pouco mais o andamento dos fatos.
Pois, nesses dias, só se fala nisso, seja na TV, na internet ou em uma simples conversa qualquer.
Escrever sobre o que vem acontecendo no Rio dá um livro, uma tese de doutorado.
Tamanho é a importância do tema.
Mas em resumo, "dois" aspectos devem ser abordados.
O primeiro, diz respeito ao papel do Estado em todas às suas esferas de governo.
Completamente ausente no que diz respeito às políticas públicas e garantia dos direitos da população do Rio.
Isso é claro!
Os fatos ocorridos no Rio de Janeiro se explicam pela ausência do Estado por durante vários anos e governantes.
O que ocorre hoje é uma herança desses vários anos e (des)governos, de direita diga-se de passagem...
O segundo aspecto, diz respeito, também ao Estado.
Os traficantes são resultados do Estado.
Da falta dele.
E ao mesmo tempo em que são considerados criminosos, também são vítimas.
Vítimas!
Vítimas do próprio Estado.
Aí... acontece o que estamos assistindo pela "grande cobertura da TV" (clique AQUI e veja o que diz o Blog do Rovaí sobre à mídia e sua cobertura de "guerra").
"A criatura se voltou contra o criador".
Mesmo representando "cinco por cento de uma comunidade local", como diz à música.
E os "95%"?
Os "95%" de uma comunidade que não se dedicam à alguma ativivade marginal?
Vítimas.
Mais vítimas ainda.
Do criador e da criatura.
Agora o criador quer acabar com a criatura.
Mas será que não podia ser de outro jeito?
Infelizmente, não!
Mas essa não é principal questão.
O "criador" também foi "criado".
E aí eu me lembro de uma outra música.
De uma banda que tem tudo a ver com o assunto deste post.
Planet Hemp é a banda.
É, aquela que defendia à liberação das drogas.
Que em uma de suas músicas cantava:
"A culpa é de quem?"
...
O Eduardo Guimarães, no "Blog da Cidadania" tem uma resposta.

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