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quinta-feira, 31 de março de 2011

"1964"

"...o objetivo daquele movimento foi impedir "a tomada do poder e sua entrega a um regime ditatorial" indesejado pela nação".

Essa fala é dos "Clubes Militares" do Brasil.
Foi feita em reverência à data de hoje.
47º "aniversário" (???) do golpe (militar) de 1964...
Infelizmente, esse tipo de coisa faz aniversário.
Mas é bom que não esqueçamos que isso aconteceu um dia...
Golpe, que segundo os militares, se explica pela fala acima.
É bom lembrar, que o tal regime impedido por eles, foi estabelecido democraticamente, pelo POVO.
Pelo poder do POVO!
Poder que foi, simplesmente, ignorado... na força!
E que, como "eles" afirmaram outrora e reafirmaram agora, era indesejado pela nação (hã???).
Bom, mas não só eles, os clubes militares, que "comemoram" esse "aniversário"...
Tem mais um monte de gente!
Quer ver um exemplo, clica aqui e vá à página 11 (Opinião) e leia o que está escrito no subtítulo "Aniversário"...
Bah!
Vou reproduzir a matéria que fala sobre a "comemoração" dos clubes militares (e seus discípulos, como o "colunista da página 11"), publicada no sítio da "Rede Brasil Atual":

Movimento de 1964 foi "reação contra baderna", afirmam clubes militares

Em nota relativa aos 47 anos do golpe, comandantes dizem que objetivo era evitar regime ditatorial indesejado pela nação
Publicado em 29/03/2011
São Paulo – Às vésperas do 47º aniversário do golpe militar brasileiro, os presidentes dos clubes militares (Aeronáutica, Exército e Marinha) divulgaram nota na qual reafirmam que o objetivo daquele movimento foi impedir "a tomada do poder e sua entrega a um regime ditatorial" indesejado pela nação. Regime, a saber, "comunista, atrelado a ideologias antagônicas ao modo de ser do brasileiro".
Os militares contestam a tentativa de se dar outras explicações para a motivação do movimento que, segundo eles, visava a defender a democracia. "Por maiores que sejam alguns esforços para 'criar' uma versão diferente da real, os acontecimentos registrados na memória dos cidadãos de bem e transmitidos aos seus sucessores são indeléveis, até porque são mera repetição de acontecimentos similares registrados em outros países", diz o documento.
Datado de 24 de março, uma semana antes do aniversário do golpe – em 31 de março, segundo os militares, ou 1º de abril – o manifesto é assinado pelos presidentes do Clube Militar, general Renato César Tibau da Costa, do Clube Naval, vice-almirante Ricardo Antônio da Veiga Cabral, e do Clube de Aeronáutica, tenente-brigadeiro-do-ar Carlos de Almeida Batista. Ainda segundo eles, a imprensa "escrita e falada" da época foi implacável no relato dos fatos, "todos inadmissíveis em um país democraticamente organizado".
A crítica se dirige ao governo e mesmo a líderes militares. "À baderna, espraiada por todo o território nacional, associavam-se autoridades governamentais entre as quais Comandantes Militares que procuravam conduzir seus subordinados à indisciplina e ao desrespeito aos mínimos padrões da hierarquia".
No texto, não há referências à Comissão da Verdade defendida pelo atual governo, para analisar o período da ditadura brasileira (1964-1985). No final do ano passado, a Corte Interamericana de Direitos Humanos, da Organização dos Estados Americanos (OEA), condenou o Brasil por crimes cometidos pela ditadura na região do Araguaia, nos anos 70.

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