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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Como prometido, hoje é sobre "ele".

Como prometi, hoje vou colcar aqui no blog alguns textos sobre o candidato mais oportunista desta eleição.
Aproveitando o baixo rendimento dele ontem no debate.
Isso quem diz não sou, pois não assisti.
Mas quem diz é a própria mídia.
A mesma mídia que ainda tem um fio de esperança na outra oportunista desta eleição, tentando passar a imagem de que ela teve alguns momentos bons ontem.
Não é o que diz o mundo da internet, na blogosfera principalmente.
E com quem falei, todos afirmaram que o debate foi morno, sem alterações e que as coisas devem continuar do mesmo jeito, sem mudanças nos votos.
E, que, pelo debate, os indecisos devem ter divididos os votos entre os que debateram ontem.
Buenas! Tomara que se confirme domingo.
Eu acredito nisso.
Segue o texto do "Conversa Afiada", do Paulo Henrique Amorim (clique AQUI para acessar o sítio):

Serra foi além dos sapatos

O melancólico desempenho de José Serra nos debates da Globo e da Record é a comprovação do provérbio romano: “Não vá o sapateiro além dos sapatos”.
Em toda a campanha, Serra demonstrou que não conseguiu adicionar um único voto ao que o “Poste Anti-PT” teria.
Serra não representa nada – além da elite branca (e separatista, em São Paulo) que votaria em qualquer Poste.
Serra não tem visão – não tem uma proposta para o Brasil.
Como diz o sábio Fernando Lyra: São Paulo não pensa o Brasil.
Serra é paulista e o Brasil cansou do paulistismo.
Serra não tem biografia.
Essa história de que “fiz isso”, “fiz aquilo” não esconde uma realidade inescapável: em 50 anos de carreira, ele não apresentou uma única idéia que preste.
O que pensa esse rapaz, se perguntou o filósofo Paulo Arantes, numa sabatina na Folha (**).
Serra não tem carisma.
Serra não é popular.
Serra fugiu do padrinho, FHC.
E não botou ninguém no lugar.
Ficou sozinho, a tomar café com o índio.
Serra é um apparatchik soviético, putiniano.
Um operador de máquina partidária e das finanças que azeitam essa máquina.
Serra é um operador do PiG (*), especialmente do PiG (*) de São Paulo.
Serra persegue jornalistas que não sejam do PiG (*).
Clique aqui para ler “por que Serra elogiou ACM – ou, a liberdade de expressão”.
Serra não tem escrúpulos – se necessário, passa com um trator por cima da mãe e telefona para o Gilmar, se isso prejudicar o adversário e  melar a eleição –
clique aqui para ler.
Serra vai virar o bode expiatório.
A colonista (***) Eliane Catanhêde disse que ele era o candidato “mais consistente”, quando havia ainda a possibilidade de se realizar uma convenção no PSDB e Aécio sair candidato.
Aécio não era “consistente”, portanto.
Hoje, na pág. 2 a
Folha, a Catanhêde joga Serra ao mar.
O PiG vai dizer que a culpa é dele – o sapateiro que tentou ir além dos sapatos.
Nem o Fernando Henrique o consolará.
Ontem, o Farol de Alexandria iluminou uma reunião de banqueiros em São Paulo – sua platéia de preferência.
Provavelmente, em troca de um cachê de US$ 50 mil.
O Farol não falou em Serra uma única vez.
Em 2002, logo depois que Serra perdeu a eleição pela modesta diferença de 61% a 39%, a repórter Dolores Mendes, do UOLNews, perguntou ao Presidente Fernando Henrique como ele explicava a derrota que tinha acabado de sofrer.
O Farol se irritou e começou a piscar.
Os lábios adquiriram um movimento espontâneo.
E FHC respondeu rispidamente: eu não perdi; quem perdeu foi o Serra.
Dez minutos depois da entrevista, recebo – este ordinário blogueiro  era o chefe do UOLNews – um telefonema do Presidente da empresa Caio T. (“T” de Tartufo) Costa.
Queria saber quem era essa tal de Dolores e mandava demití-la.
(Essa história de que só o Serra no PSDB persegue jornalistas precisa ser reavaliada.)
Lamentavelmente, não foi possível atender à sugestão do(s) Presidente(s).
Vai ser assim: FHC vai vender o Serra na baixa.
O PiG vai vender o Serra na baixa.
A elite vai vender o Serra na baixa.
E Serra vai retornar ao limite de sua competência: ser um poeta municipal.

Paulo Henrique Amorim

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