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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Um texto para ser debatido.

"Viu só, o aumento dos políticos?"

Essa fala foi a mais comentada (e falada) hoje, por onde passei.
Principalmente na Sala dos Professores.
E sempre fazendo comparação com o nosso próprio salário...
Justificável, afinal de contas!
E o assunto rendeu.
Quando me foi pedida opinião sobre o "fato", me posicionei.
Aí, o assunto rendeu "mais um pouco"... hehe!
Eu afirmei que não via nada de ilegal e não era contra o fato de políticos receberem altos soldos.
Pois acredito, que essa função merece.
Afinal, são nossos representantes.
Representantes do "Poder do Povo".
Entretanto, afirmei que o aumento aprovado por eles mesmos e para eles, era completamente imoral, dadas às atuais circunstâncias da realidade vivida pela maioria dos brasileiros.
E que o maior problema, nesse caso, não era o aumento no salário e sim quem receberá esse aumento.
Pois, como disse antes, são nossos representantes.
Nós, elegemos e colocamos essas pessoas lá.
Ou seja, foi com o aval do povo (nosso) que "eles" receberão esse aumento.
Falei que a questão toda estava na falta de consciência política e pensamento coletivo na hora de escolhermos os "nossos" políticos.
E principalmente, de nos envolvermos em "convencer" aos outros a não fazer uma "péssima escolha".
Buenas, no resumo da ópera, o assunto rendeu...
Enfim, quando a poeira baixou pensei:
"- Já tenho sobre o que escrever hoje!"
E visitando o "Blog da Cidadania", encontrei um texto publicado pelo Eduardo Guimarães que veio de encontro ao que estava disposto a escrever.
Ele, lá no blog dele, dá a sua opinião sobre o tema, justificando seu posicionamento a partir da explicação do motivo de ele mesmo nunca ter aceitado se candidatar a um cargo político, mesmo tendo recebido vários convites e, ao mesmo tempo, faz uma crítica a esta carreira no País.
É um bom texto, que contribui para um bom debate sobre esse assunto.
Tanto que, resolvi reproduzir aqui...

O salário dos políticos
Posted by eduguim on 16/12/10

A partir da criação deste blog, seu signatário passou a receber sugestões e convites para entrar na política. Sobretudo de uns dois anos para cá. Todavia, nunca aceitou. Por uma razão muito simples: é um mau negócio, a menos que você pretenda se corromper caso seja eleito – e quem entra em um partido político é porque tem a expectativa de se eleger.
Vejam o caso do blogueiro. Como atua no comércio exterior, sem qualquer relação com dinheiro público, exclusivamente no setor fabril privado, se fosse eleito deputado, senador etc., evidentemente teria que interromper a atividade que lhe permitiu sobreviver durante toda a vida, que lhe pagou o estudo dos filhos, enfim, a atividade que é o seu ganha-pão.
Daí você se elege para um mandato de quatro anos. Com começo, meio e fim. Se for honesto e não se vender em troca de adequar suas decisões aos interesses de grupos, se não participar de negociatas com dinheiro público que lhe rendam muito dinheiro, passados os quatro anos, caso não seja reeleito, estará em uma situação bastante delicada, pois terá que voltar ao setor privado e, assim, é óbvio que terá dificuldades.
Um mandato eletivo, portanto, deve remunerar suficientemente o eleito para o caso de não se reeleger e ter que voltar à atividade profissional que interrompeu para servir ao interesse público, de forma que possa fazer uma poupança que lhe permita recomeçar a vida com tranqüilidade quando deixar o cargo público.
Ora, é óbvio que um político detentor de mandato eletivo passa a ter um orçamento doméstico e pessoal maior, pois seu padrão de vida sobe até pela importância do cargo, situação que não se coaduna com a necessidade de poupar para que não morra de fome se ao fim do mandato de quatro anos não for reeleito. E até para ter como bancar a própria campanha eleitoral seguinte sem recorrer a dinheiro de origem duvidosa.
A mídia defende baixos salários para políticos porque, assim, os mandatos eletivos ficarão para os ricos, pois só sendo rico alguém pode investir uma fortuna em uma campanha eleitoral e ainda passar quatro anos sem exercer uma atividade profissional para se dedicar só a questões de interesse público.
Os baixos salários oficiais dos políticos acabam se tornando “razão” para que alguns caiam na tentação de se resguardarem contra a possibilidade de não conseguirem se reeleger, para que não voltem à planície do setor privado tendo que recomeçar a vida do zero.
Desta maneira, ao receber tais convites  ou sugestões para entrar em partido político e disputar mandato eletivo o blogueiro preferiu a opção de se manter fora do noticiário policial, sobrevivendo e preparando a própria aposentadoria sem que dinheiro público entre na equação, porque, sendo honesto, no Brasil não vale a pena se eleger para algum cargo público.

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