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sábado, 24 de setembro de 2011

10% do PIB já!!!

"Me parece que o problema é de gestão".

Essa fala foi feita pelo meu amigo Profº Osmar.
E se referia aí, à questão do financiamento da saúde pública.
Assunto que vem rendendo bastante, principalmente quando se fala em criar mais impostos...
Buenas.
Mas, a fala do Profº ilustra também o que acontece em outras áreas.
Principalmente, na EDUCAÇÃO.
O financiamento, ainda que pequeno, acontece.
Agora, o gestão desse financiamento...???
Mas específicamente, nos estados e municípios...
Vou reproduzir um post do sítio "EDUCAÇÃO POLÍTICA" que traz um "pouco" disso.
Mais especificamente, traz um absurdo!
Retrato das políticas públicas nos munícipios e estados de nosso país...

MUNICÍPIOS MUITO RICOS INVESTEM EM TIMES DE FUTEBOL E CLUBES NA LIGA DE VÔLEI ENQUANTO A EDUCAÇÃO PERMANECE COM ÍNDICES BAIXOS

Pena que prefeitos têm cada vez menos paciência de esperar...

Municípios muito ricos, com dinheito suficiente para investir mais em educação, preferem investir em times de futebol, em clubes na liga de vôlei e basquete ou construir pontes, viadutos, asfaltar ruas. É o que mostra um estudo realizado pelo diretor de Educação a Distância da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), João Carlos Teatini de Souza Clímaco, reforçando a cultura política vigente no Brasil, onde se dá valor apenas para aquilo que aparece e brilha mais em um primeiro momento.

Se há dinheiro vamos fazer com que ele apareça! É assim que pensam os políticos e prefeitos brasileiros. A educação é quase como um investimento invisível, os resultados demoram para aparecer. No entanto, quando aparecem, são muito mais sólidos que uma ponte e brilham muito mais que os troféus conquistados pelos times municipais. Não que esporte não seja importante, mas sem inteligência não se ganha campeonato!

Essa língua, entretanto, não é entendida pelos administradores públicos do país,  a aposta na educação não parece estar no horizonte destes últimos, é coisa para gerações futuras e, diga-se de passagem,  mais educadas.

Veja texto sobre o assunto publicado pela Agência Brasil:

Análise de diretor da Capes aponta disparidade entre riqueza de municípios e desempenho das redes de ensino
Por Gilberto Costa
Brasília – Estudo realizado pelo diretor de Educação a Distância da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), João Carlos Teatini de Souza Clímaco, aponta que os municípios ricos (em tese, com mais recursos para investir em educação) têm redes de ensino público com baixo desempenho.
Em documento de circulação interna no Ministério da Educação (MEC), Teatini comparou o Produto Interno Bruto por habitante (PIB per capita) das 159 maiores cidades brasileiras (de mais de 150 mil moradores) com o desempenho dos estudantes medido pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2005, 2007 e 2009.
“O que a gente registra é uma disparidade enorme em municípios muito ricos, com PIB per capita muito elevado, que, no entanto, tem um desempenho de suas escolas e de seus alunos sofrível”, disse comparando inclusive com municípios menores e com municípios mais pobres.
“Alguns municípios muito ricos estão investindo em times de futebol, em clubes na liga de vôlei ou basquete e, no entanto, a educação permanece com índices muito baixos. O município rico deveria investir muito mais em educação”, assinalou o diretor. Para Teatini, há um problema de cultura política: “o prefeito se notabiliza por asfaltar ruas, por construir viadutos”, comentou.
Segundo ele, a disparidade ocorre inclusive entre os municípios beneficiados com a atual distribuição de royalties do petróleo, como é o caso de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, o terceiro município mais rico em PIB per capita do país, mas cuja nota dos anos iniciais do ensino fundamental no último Ideb foi 3,2 – abaixo da média nacional de 4,6. (Texto completo)


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