Buenas! Bem Vindo ao Blog do Prof. Diego - "Tema Gerador".

Esse blog é destinado a informar e construir conhecimento referente a diversos assuntos do cotidiano. Sempre a partir de um "Tema Gerador" retirado de falas presentes no mundo real ou virtual de nossas vidas e com a intenção de transformar a realidade!

Aproveite, opine e indique!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Nosso Norte é o Sul!!!

Post do sítio "Conversa Afiada".
E tem gente que acha que aqui tá ruim...
Vai pro "Norte", então!
Lá é que tá bom...
Buenas!
Emprego nos dá dignidade.
Agora, é organizar para desorganizar...
Quem tenta nos manter na alienação.
REDUÇÃO DA CARGA HORÁRIA DE TRABALHO, JÁ!
VALORIZAÇÃO SALARIAL E MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO, JÁ!

Desemprego é o menor desde FHC. Carteira assinada aumenta Conversa Afiada

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

???

Quer saber o "patrimônio" de nossos parlamentares???
Na imagem acima tem uma lista dos 30 maiores patrimônios...
E, para ver a lista completa...
É só ir ao sítio do "CONGRESSO EM FOCO", clicando aí, no link...
Buenas!
Procure o seu e veja se ele "vale" tudo isso...
Para isso, basta procurar o que o "seu" tem feito...
???

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Nunca jogue uma ideia fora!!!

Reproduzo link de um post do sítio "LUIS NASSIF ON LINE".
Com original do sítio "Dinheiro Vivo".
Sobre ideias estúpidas que renderam milhões!
Ou seja, alguém que resolveu dar uma de "Profº Pardal"...
E, ficou rico...
Milhonário!
Buenas...
Nunca jogue uma ideia fora.
Ela pode valer milhões!


Manual para abrir Igrejas...

"Pequenas Igrejas, grande negócios".

Essa fala...
Na verdade, eu não lembro de quem é...
Mas ouvi pela primeira vez, se não me engano, de meu amigo Rodrigo.
Pelo menos, eu acho...
Mas é uma bela reflexão!
É uma questão de "fé no negócio"...
Enfim...
Quer saber como se faz para abrir uma Igreja?
O blog "LIMPINHO E CHEIROSO" tem uma cópia do manual...
Pois, o original, está no blog "Meus Pensamentos"...
É só clicar no link abaixo e ver como se faz...
Ah!
Se faltar um pouco de criatividade na hora de escolher um nome para o "negócio"...
Procure na internet exemplos de algumas Igrejas já registradas...
Inspire-se...
E, divirta-se...
Buenas!

domingo, 13 de novembro de 2011

Receita de Domingo!!!

Hoje a "receita" não é uma aula.
Até queria que fosse...
Mas, eu li um matéria no sítio "VI O MUNDO" que achei muito importante.
Já compartilhei no Facebook...
E, agora, quero reproduzir aqui.
O tema da matéria é sobre um "problema" que vem aumentando cada vez mais nas escolas...
Aumentando, muitas vezes de forma "duvidosa"...
O famoso "TDAH".
Transtorno Déficit de Atenção e Hiperatividade.
Cujo diagnóstico feito pelos Médicos para identificar tal "problema" é baseado no manual americano de diagnósticos para doenças mentais.
Manual criado pelo Dr. Allen Frances.
E, que, segundo ele, precisa ser "melhorado"...
Buenas!
Vou reproduzir aqui a matéria para mostrar porque achei isso mais interessante!!!
E para mostrar também, porque esse "problema" vem aumentando de forma "duvidosa"...

Allen Frances: Um alerta a médicos e pais sobre o déficit de atenção

por Heloisa Villela, especial para o Viomundo, de Washington

Enviei o e-mail como tantos outros, sem grandes expectativas já que o destinatário era um figurão. Psiquiatra e professor Emeritus da Unversidade Duke, o Dr. Allen Frances presidiu a força-tarefa que elaborou o DSM-IV, o manual americano de diagnósticos das doenças mentais, publicado em 1994. É uma verdadeira bíblia para os psiquiatras americanos. Com base no que está escrito ali, eles decidem os diagnósticos. Em geral, o tratamento envolve drogas. Agora, está em elaboração o DSM-V, que vai promover mudanças na versão anterior. Foi por conta das mudanças que escrevi o e-mail. Surpresa foi o telefonema, menos de vinte minutos depois de apertar a tecla “enviar”.
O Dr. Frances chamou de volta rapidamente e explicou: “É muito importante falar sobre isso, promover o debate”. Ele está preocupado. Acha que a versão anterior do DSM ampliou demais as definições de algumas doenças, como o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, permitindo incluir no diagnóstico pessoas que, segundo ele, jamais deveriam ter sido tratadas. Pior, diz ele, o DSM-V pode tornar o problema ainda maior. Por isso, o dr. Frances está encabeçando um abaixo-assinado pedindo mudanças e sugere que profissionais da área, do mundo inteiro, se unam para pressionar.
No Brasil, a grande maioria dos psiquiatras infantis adota os critérios americanos para diagnosticar e tratar o TDAH, apesar das grandes diferenças entre a nossa cultura e a dos Estados Unidos. Este transtorno é detectado por um conjunto de comportamentos da criança considerados desviantes. Diferentes do que se espera, na média. Mas me parece que o comportamento esperado das crianças, no Brasil, tem lá suas diferenças em relação ao que os pais e educadores esperam da criançada aqui nos Estados Unidos.  Neste fim de semana, do dia 11 ao dia 14, vai se realizar em São Paulo um seminário sobre “Medicalização da Educação”. Serei uma das palestrantes. Por conta disso, decidi fazer a entrevista com o Dr. Frances.
Viomundo – O sr. tem escrito, com frequência, a respeito do grande número de casos de TDAH nos Estados Unidos e no mundo. Por quê?
Allen Frances – Eu acho que já existe um aumento surpreendente e alarmante do número de diagnósticos de TDAH e se segue a isso o excesso de prescrições de estimulantes. Parte disso tem a ver com mudanças feitas no DSM-V mas é, principalmente, consequência da campanha de marketing agressiva da indústria farmacêutica, que começou três anos depois da publicação do DSM-V. E foi incentivada por dois motivos: trazer para o mercado novas drogas que ainda estavam sob patente e por isso mesmo poderiam ser vendidas por um preço alto. Em segundo lugar, nos Estados Unidos houve uma mudança na regulamentação que permitiu à indústria farmacêutica fazer propaganda direta ao consumidor, permitindo a eles colocar anúncios na TV, divulgar informação na internet, atingir pais, crianças, professores e médicos, especialmente clínicos gerais que foram encorajados a ver TDAH em comportamentos que antes não eram considerados parte do TDAH. Isso incentivou diagnósticos fáceis e um grande aumento no número de prescrições. O DSM-V promete piorar isso tudo ainda mais.
Viomundo – Como?
Allen Frances – Reduzindo os padrões para se chegar a um diagnóstico infantil e pior, mais temerário, tornando muito mais fácil chegar a um diagnóstico em adultos. E isso é um problema porque sintomas de distração e falta de concentração estão presentes na maior parte da população e também em todas as doenças psiquiátricas. De acordo com o critério sugerido pelo DSM-V, várias pessoas que têm problemas normais de concentração no dia-a-dia serão erroneamente diagnosticadas com TDAH. E também vai aumentar o número de diagnósticos equivocados de outras doenças psiquiátricas.
Viomundo – O Sr. pode dar exemplos mais concretos sobre as mudanças desses padrões?
Allen Frances – No caso do TDAH, a doença tem que aparecer antes dos sete anos de idade. Isso foi feito para limitar o diagnóstico a pessoas que tinham sintomas clássicos desde cedo e diferenciá-las das pessoas que mais tarde apresentam problemas de atenção, comuns na vida, ou que tenham outras doenças psiquiátricas. O DSM-V vai elevar o critério para 12 anos de idade, tornando tudo mais confuso e incluindo adolescentes e adultos. Será um grupo de TDAH que não fazia parte do DSM-IV. E também vai reduzir de 6 para 3 o número de critérios exigidos (nota do Viomundo:  o DSM-IV lista vários sintomas de TDAH e se o paciente apresentar 6 deles, é diagnosticado como portador. De acordo com o DSM-V, bastarão 3 itens da lista).
Será facílimo para adultos normais, eu e você, sermos diagnosticados com a doença e mais difícil para pessoas com outras doenças psiquiátricas que causam problemas de atenção e distração, serem diagnosticadas corretamente e não com TDAH. E existe outro problema: os remédios usados para tratar TDAH são muito populares para melhorar desempenho ou como recreação entre os “normais”. Nos Estados Unidos existe um enorme mercado secundário, ilegal, dessas drogas, compradas com prescrição médica e passadas adiante para serem vendidas. Então, não é apenas um problema para pessoas que serão erroneamente diagnosticadas, mas também é um problema de saúde pública incentivar o aumento de prescrições dessas drogas quando não é realmente necessário. E torná-las ainda mais disponíveis no mercado ilegal.
Viomundo – E me parece, também, que não existe um estudo científico conclusivo a respeito dos possíveis efeitos colaterais do uso de longo prazo desses remédios para os cérebros das crianças, que ainda estão se desenvolvendo.
Allen Frances – Acho que de forma geral, o que aconteceu nos últimos 15 anos foi uma abertura de mercado massiva de novos remédios para a indústria farmacêutica para o uso de antipsicóticos, antidepressivos e estimulantes para crianças e adolescentes. E isso foi feito como uma experiência de saúde pública e ainda não sabemos quais serão os efeitos. E foi feito com base em pouquíssima informação. Muitas das sugestões do DSM-V podem ser úteis nas mãos dos especialistas que as estão escrevendo. Que se especializam nessa área, têm bastante tempo para avaliar e que usarão os critérios com bastante cuidado. O que eles precisam entender é como tudo isso é traduzido para o mundo real da medicina, com médicos sobrecarregados. O que a indústria farmacêutica conseguiu fazer foi “educar” médicos, pais, professores e muitas vezes as próprias crianças para reinterpretar qualquer problema que estejam apresentando como TDAH. Muitas vezes isso pode ser útil, mas em muitos casos, foi bem além do limite. Existe um problema mundial, hoje, que é do excesso de diagnósticos e de medicalização da TDAH que o DSM-V vai agravar, especialmente no caso dos adultos.
Viomundo– O sr. não participou da redação do DSM-V, certo?
Allen Frances – Não participei até dois anos atrás, quando me alarmou o número de sugestões descuidadas e arriscadas que podem levar ao excesso de diagnósticos e tratamentos. Por isso, venho criticando nos últimos dois anos e meio.
Viomundo – O sr. presidiu a força-tarefa que elaborou o DSM-IV. Quando se deu conta que ele estava ampliando demais as chances de diagnóstico?
Allen Frances – Nós fomos muito cuidados e até conservadores na elaboração do DSM-IV. O que não antevimos suficientemente foi que as sugestões poderiam ser mal utilizadas na medicina geral. Fizemos pouquíssimas mudanças em relação ao sistema anterior. Mas o que acho que aconteceu foi que o material do livro foi promovido, pelas empresas farmacêuticas, de forma que os médicos não usaram os critérios como se sugeria, exatamente, e sim para fazer diagnósticos apressados, sem o rigor exigido pelos critérios estabelecidos. Então, acho que existem duas fases: uma quando foi escrito e outra de como foi usado. E acho que a melhor coisa que o DSM-V pode fazer agora é, ao invés de escancarar a cerca ainda mais, é limitar os critérios e incluir alertas sobre o excesso de diagnósticos. Mas o que o DSM-V está fazendo é tornar ainda mais fácil diagnosticar. E estou sugerindo justamente o oposto.
Viomundo – O sr. tem alguma esperança de que essas mudanças serão feitas?
Allen Frances – Existe um abaixo-assinado circulando agora. Cerca 5.000 profissionais da área de saúde mental o assinaram na primeira semana. Se esse abaixo-assinado decolar e centenas de milhares de pessoas o assinarem, acho que o DSM-V vai ter que tomar conhecimento. No jornal Psychiatric Times existe uma série de artigos sobre o assunto, nas duas últimas semanas (www.psychiatrictimes.com).
Viomundo – No fim de semana vai haver um seminário no Brasil sobre medicalização da educação. Ele foi organizado pelos conselhos regionais de psicologia do Rio de Janeiro e de São Paulo e, entre outras coisas, vai discutir como evitar este excesso de medicalização infantil.
Allen Frances – Isso é  o mais importante. E por isso liguei para você de volta em dois minutos. Porque a sociedade precisa discutir este assunto. Agora, é importante também entender que essa discussão não é contra a psiquiatria. Aqui nos Estados Unidos, a maior parte dessas prescrições é escrita por pediatras e médicos de família, por exemplo. Então, é claro que o DSM-V tem que ser modificado e ser mais cuidadoso. Mas os pediatras que passam seis minutos com uma criança e não tem treinamento específico em problemas psiquiátricos e são muito influenciados pelos vendedores dos remédios… a educação tem que ser ampla, para todos os médicos.
E é preciso, também, reeducar o público porque se espalhou a ideia de que o TDAH é sub-diagnosticado e mais crianças precisam tomar remédios. Acho que isso é verdade para crianças que claramente são portadoras do transtorno. Não queremos que essas crianças fiquem sem o atendimento. Em alguns casos, a medicação é a única saída. Então, é importante enfatizar que isso não é um ataque ao diagnóstico ou à psiquiatria e sim ao excesso. Não queremos que os pais parem de medicar as crianças. Mas queremos que seja um alerta para os pais, que eles devem buscar uma segunda opinião. Queremos reduzir a tendência futura de diagnosticar rápido demais, sem cuidado. Mas para as crianças que realmente precisam, não queremos que sejam desencorajadas. Quando o diagnóstico é feito com cuidado, o remédio ajuda muito. Mas quando não existe esse cuidado, se causa muito mais problemas do que soluções.
Viomundo – E quando falamos de comportamento, que são a base do diagnóstico do TDAH, não existem expectativas diferentes para o comportamento das crianças, em culturas diferentes?
Allen Frances – Esse tema da cultura é muito difícil. Mas não é apenas isso. Se você tem os dois pais trabalhando fora de casa, a criança parece ter TDAH. Se não estivessem trabalhando, talvez fossem mais tolerantes. Então, os temas sociais e culturais têm importância vital para entender o diagnóstico.  Mas é importante notar que se o diagnóstico é feito em um ambiente de muito stress social, é quase a solução mais fácil para problemas reais. E seria um problema tratar como doença um comportamento social normal em uma determinada cultura, que não é considerado adequado em outra.

sábado, 12 de novembro de 2011

Filme pra Sábado!!!

Para quem gosta de Poker.
"Bem-vindo ao jogo".
Bom filme...
Pra sábado!
Buenas...

Do capital ao social.

"A lógica capitalista considera investimento o que multiplica o lucro da iniciativa privada, e não o que qualifica o capital humano".

Fala feita por Frei Betto.
Em um texto seu, publicado no sítio "BRASIL DE FATO".
Que reproduzo abaixo...
Buenas.

Do capital ao social

O economista Raul Velloso, especialista em contas públicas, calcula que, em 2010, através de programas sociais, o governo federal repassou a 31,8 milhões de brasileiros - a maioria, pobres - R$ 114 bilhões. Ao incluir programas de transferência de renda de menor escala, o montante chega a R$ 116 bilhões.
Este valor é mais que o dobro de todo o investimento feito pelo governo no mesmo ano - R$ 44,6 bilhões, incluindo construção de estradas e obras de infraestrutura. Os R$ 116 bilhões foram destinados à rede de proteção social, que abarca aposentadoria rural, seguro-desemprego, Bolsa Família, abono salarial, Renda Mensal Vitalícia (RMV) e Benefício de Prestação Continuada (BPC). Esses programas abocanharam 3,1% do PIB.
A RMV, criada em 1974, era um benefício previdenciário destinado a maiores de 70 anos ou inválidos, definitivamente incapacitados para o trabalho, que não exerciam atividades remuneradas, nem obtinham rendimento superior a 60% do valor do salário mínimo. Também não poderiam ser mantidos por pessoas de quem dependiam, nem dispunham de outro meio de prover o próprio sustento.
Em janeiro de 1996, a RMV foi extinta ao entrar em vigor a concessão do BPC. Hoje, a RMV é mantida apenas para quem já era beneficiário até 96. Já o BPC é pago a idosos e portadores de deficiências comprovadamente desprovidos de recursos mínimos.
Há quem opine que o governo federal “gasta” demais com programas sociais, prejudicando o investimento. Ora, como afirma Lula, quando o governo canaliza recursos para empresas e bancos, isso é considerado “investimento”; quando destina aos pobres, é “gasto”...
O Brasil, por muitas décadas, foi considerado campeão mundial de desigualdade social. Hoje, graças à rede de proteção social, o desenho da pirâmide (ricos na ponta estreita e pobres na ampla base) deu lugar ao losango (cintura proeminente graças à redução do número de ricos e miseráveis, e aumento da classe média).
Segundo o Ipea, entre 2003 e 2009, 28 milhões de brasileiros deixaram a miséria. Resultado do aumento anual do salário mínimo e da redução do desemprego, somados ao Bolsa Família, às aposentadorias e ao BPC.
A lógica capitalista considera investimento o que multiplica o lucro da iniciativa privada, e não o que qualifica o capital humano. Essa lógica gera, em nosso mercado de trabalho, a disparidade entre oferta de empregos e mão de obra qualificada. Devido à baixa qualidade de nossa educação, hoje o Brasil importa profissionais para funções especializadas.
Se o nosso país resiste à crise financeira que, desde 2008, penaliza o hemisfério Norte, isso se deve ao fato de haver mais dinheiro em circulação. Aqueceu-se o mercado interno.
Há queixa de que os nossos aeroportos estão superlotados, com filas intermináveis. É verdade. Se o queixoso mudasse o foco, reconheceria que nossa população dispõe, hoje, de mais recursos para utilizar transporte aéreo, o que até pouco tempo era privilégio da elite. Há, contudo, 16,2 milhões de brasileiros ainda na miséria. O que representa enorme desafio para o governo Dilma. Minha esperança é que o programa “Brasil sem miséria” venha resgatar propostas do Fome Zero abandonadas com o advento do Bolsa Família, como a reforma agrária.
Não basta promover distribuição de renda e facilitar o consumo dos mais pobres. É preciso erradicar as causas da pobreza, e isso significa mexer nas estruturas arcaicas que ainda perduram em nosso país, como a fundiária, a política, a tributária, e os sistemas de educação e saúde.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Vídeo da Sexta!!!

"Nada a temer, senão o correr da luta..."
Buenas!!!

Análises!

Rapidinho...
Vou deixar dois links com duas boas análises sobre um assunto muito importante.
O desenvolvimento de dois países.
O nosso...
E o dos Cubanos...
Para analisarmos assim, como esses países são "tratados" pelo mídia.
Principalmente, a nossa...
Buenas!

Análise do Ipea sobre o IDH Brasileiro, publicada no sítio da "Carta Maior":
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18937


Análise sobre o IDH Cubano, publicada no blog "Pragmatismo Político":
http://www.pragmatismopolitico.com.br/2011/11/e-agora-como-explicar-as-criticas.html

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Mídia: fiscalização ou poder paralelo?

Reproduzo texto produzido por Venício A. de Lima.
Publicado na Revista "TEORIA E DEBATE".
Mais um texto que contribui para entendermos como trabalha a "mídia" brasileira.
Buenas!

FISCALIZAÇÃO DO GOVERNO OU PODER PARALELO?
No clássico Four Theories of the Press, de Siebert, Peterson e Schramm – uma das consequências indiretas do longo trabalho da Hutchins Commission, originalmente publicado no auge da Guerra Fria (University of Illinois Press, 1956) –, uma das funções descritas para a imprensa na chamada “teoria libertária” era exercer o papel de “sentinela” da liberdade.

Em outro livro, também clássico, que teve uma pouco conhecida tradução brasileira (Os Meios de Comunicação e a Sociedade Moderna, Edições GRD, 1966), Peterson, Jensen e Rivers assim descrevem a função:

Os libertários geralmente consideravam o governo como o inimigo mais temível e tradicional da liberdade; e, mesmo nas sociedades democráticas, os que exercem funções governamentais poderiam usar caprichosa e perigosamente o poder. Portanto, os libertários atribuíam à imprensa a tarefa de inspecionar constantemente o governo, de fazer o papel da sentinela, chamando a atenção do público sempre que as liberdades pessoais estivessem perigando (p. 151-152).

Nos Estados Unidos, a teoria libertária foi substituída pela teoria da responsabilidade social, mas o papel de fiscalização sobre o governo permaneceu, lá e cá, geralmente aceito como uma das funções fundamentais da imprensa nas democracias liberais representativas.

Jornalismo investigativo

O chamado “jornalismo investigativo”, que surge simultaneamente ao “ethos” profissional que atribui aos jornalistas a “missão” de fiscalizar os governos e denunciar publicamente seus desvios, deriva do papel de “sentinela” e é por ele justificado. A revelação de segredos ocultos do poder público passou a ser vista como uma forma de exercer a missão de guardião do interesse público e a publicação de escândalos tornou-se uma prática que reforça e realimenta a imagem que os jornalistas construíram de si mesmos.

Com o tempo, a mídia passou a disputar diretamente a legitimidade da representação do interesse público, tanto em relação ao papel da Justiça – investigar, denunciar, julgar e condenar – como em relação à política institucionalizada de expressão da “opinião pública” pelos políticos profissionais eleitos e com cargo nos executivos e nos parlamentos. Tudo isso acompanhado de uma permanente desqualificação da Política (com P maiúsculo) e dos políticos.

Na nossa história política há casos bem documentados nos quais a grande mídia reivindica para si esses papéis. O melhor exemplo talvez seja o da chamada “rede da democracia” que antecedeu ao golpe de 1964 e está descrita detalhadamente no livro de Aloysio Castelo de Carvalho, A Rede da Democracia – O Globo, O Jornal e o Jornal do Brasil na Queda do Governo Goulart (1961-64); NitPress/Editora UFF, 2010.

Mais recentemente, a presidenta da Associação Nacional de Jornais (ANJ) declarou publicamente:

A liberdade de imprensa é um bem maior que não deve ser limitado. A esse direito geral, o contraponto é sempre a questão da responsabilidade dos meios de comunicação. E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo, de fato, a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. E esse papel de oposição, de investigação, sem dúvida nenhuma incomoda sobremaneira o governo" (“Ações contra tentativa de cercear a imprensa”, O Globo, 19/3/2010, pág. 10).

Poder paralelo

Como chamou a atenção o governador Tarso Genro, na abertura de um congresso nacional contra a corrupção, organizado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul, em outubro passado:

Criou-se um jornalismo de denúncia, que julga e condena. Usam a corrupção como argumento para dizer que as instituições não funcionam e tentar substituí-las (...) atualmente, os casos mais graves são investigados pela mídia e divulgados dentro das conveniências dos proprietários dos grandes veículos (...) fazem condenações políticas de largas consequências sobre a vida dos atingidos, e tomam para si até o direito de perdão, quando isso se mostra conveniente(http://sul21.com.br/jornal/2011/10/grande-midia-quer-instituir-justica-p...).

Será que estamos a assistir no Brasil à comprovação prática da afirmação de Paul Virilio: “A mídia é o único poder que tem a prerrogativa de editar suas próprias leis, ao mesmo tempo em que sustenta a pretensão de não se submeter a nenhuma outra”? A resposta a essa questão deve ser dada pela própria Justiça e pelas instituições políticas. A ver.

Venício A. de Lima é sociólogo e jornalista; autor, entre outros, de Comunicação e Cultura: as Ideias de Paulo Freire; 2ª. ed. revista, com nova introdução e prefácio de Ana Maria Freire. EdUnB/Perseu Abramo, 2011

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Prevenir para não ter que reprimir!

"Em vez de investir em mecanismos preventivos, Estado brasileiro gasta mais na recuperação de autores de atos infratores".


Fala de Cida de Oliveira, na "REDE BRASIL ATUAL".
Buenas!
É mais eficaz garantir direitos...
Do que negar direitos...

Políticas públicas não evitam que jovens se tornem infratores, diz estudo da USP

O Estado brasileiro tem direcionado seus investimentos na recuperação de jovens infratores, quando deveria criar mecanimos mais efetivos na garantia de seus direitos básicos, previstos no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA). Essa é uma das principais conclusões de um estudo da Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, que acompanhou nove jovens em cumprimento de liberdade assistida. Segundo a socióloga Liana de Paula, autora da pesquisa, os jovens continuam vivenciando as mesmas tensões estruturais que levam uma parcela deles a se envolver com atos infracionais, numa lógica que ataca apenas a supercífie do problema e tende a contribuir pouco para minimizar suas causas.
Essa política, segundo ela, pode ser incentivada pela repressão, que dá mais visibilidade do que a  prevenção. Ou seja, há maior repercussão na opinião pública quando se investe em unidades de internação do que em políticas que garantam os direitos, cujos resultados só se tornam mais visíveis a médio e longo prazos.
Initulado Liberdade assistida: punição e cidadania na cidade de São Paulo, o estudo indica que o investimento preventivo melhoraria a qualidade de vida dos jovens e diminuiria, a médio prazo, a proporção dos que tornam-se criminosos. Escolas sucateadas ou mal equipadas, problemas de moradia e de saúde são alguns dos fatores que desestimulam os jovens e contribuem para sua exclusão econômica e social.
Conforme a pesquisadora, a maioria dos adolescentes infratores acompanhados durante a pesquisa apresentava defasagem escolar superior a dois anos entre idade e série, o que sinaliza processo de exclusão na escola por meio da repetência e da retenção. A eles o poder público impõe o retorno à mesma escola que os excluiu e que tem pouco significado em termos de construção de conhecimento e de credenciais que lhes permitam acessar o mercado formal de trabalho.
Ainda segundo a socióloga, a proposta de inclusão à cidadania por meio da liberdade assistida surgiu em meados da década de 1970, com a criação da Pastoral do Menor. O intuito da então pioneira liberdade assistida comunitária era estabeler vínculos do jovem com a sociedade por meio da promoção e garantia de seus direitos individuais e sociais.
Porém, a pesquisadora aponta falhas. A garantia dos direitos dos jovens se apoia em esquemas formais de intervenção fundamentados nas relações familiares, na escola e na inserção no mercado de trabalho. O que se questiona, no entanto, são as dinâmicas dessas mesmas instituições. A resposta da liberdade assistida os leva a seguirem o mesmo ‘script’ prescrito na sentença judicial -- o que pouco contribui para o efetivo exercício de sua cidadania.
O estudo demonstra que muito se investe depois do ato infracional e quase nada no sistema de proteção da infância e juventude e que cabe ao poder público garantir os direitos básicos do ECA, independentemente de o jovem ter ou não cometido algum ato infracional. De acordo com o censo do IBGE de 2000, 0,16% dos 25 milhões de jovens brasileiros, entre 12 e 18 anos, cumpriam medidas socioeducativas.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

O SUS e a ignorância!

"Campanha: Lula faça o tratamento pelo SUS."

Essa fala foi retirada dos sítios da diversas redes sociais da internet.
Fala feita pelas mais diversas pessoas.
Umas motivadas por puro preconceito e outras pela falta de informação.
O Sistema Único de Saúde é, sem dúvidas, um sistema falho.
Não se pode negar.
Só que a falha está no atendimento a toda demanda gerada.
Está na quantidade de atendimentos.
Entretanto, no quesito qualidade, não deixa a desejar.
Os tratamentos de câncer pelos SUS são eficazes.
O tratamento pelo SUS é muito bom.
O problema do SUS está na quantidade de antendimentos e nem sempre na qualidade.
E, o engraçado é que essas pessoas que criticam o SUS, o criticam tentando atingir diretamente o Governo Federal, como se só ele fosse responsável pela saúde pública de todo o país...
Essas pessoas não levam em consideração os Estados e municípios.
Que não constróem hospitais, postos de atendimento...
Que não contratam Médicos, Enfermeiros e demais especialistas...
E, que, quando contratam, não dão a remuneração devida...
Disso, essas pessoas não lembram...
Por que será???
Vou deixar dois links que trazem alguns dados referentes ao Sistema Único de Saúde.
Um do "BLOG DO ROVAÍ" que trata do preconceito "dessas" pessoas referentes ao Lula e ao Sus, e, ao mesmo tempo, provoca se essas mesmas pessoas apoiariam uma campanha para criação de um imposto único sobre grandes fortunas para financiar a saúde pública...
E outro, do sítio "MARIA FRÔ" que traz dados do Ministério da Saúde sobre o SUS.
Buenas!